O secretário de Saúde pediu para que os paranaenses evitem aglomerações neste Carnaval
Durante entrevista para a Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (Aerp), nesta quarta-feira (23), o secretário de Saúde do Paraná, o médico apucaranense Beto Preto, falou sobre vacinação contra a Covid-19, além de outros assuntos como Carnaval, saúde mental, consequências da pandemia e o lançamento do programa “Opera Paraná”.
“Entre as ações que devem ser priorizadas é a reabilitação dos 80 mil sequelados da covid no estado. Pessoas que ficaram entubadas, com sedativos e que precisam se recuperar, seja em caráter cardiorrespiratório, muscular ou até mesmo, psicologicamente. Vivemos um luto coletivo, perdemos 40 mil paranaenses para a doença, familiares fizeram velório de duas horas e com caixão fechado para seus entes queridos”, lamenta.
O secretário também comentou sobre o programa “Opera Paraná”, que deve ser lançado em breve pelo governador Ratinho Junior, para a retomada de cirurgias eletivas no estado. “Serão feitos investimentos de R$ 150 milhões nesta área que ficou prejudicada durante esses quase dois anos de pandemia. Além disso, queremos trazer para mais perto os paranaenses com doenças crônicas, que acabaram se afastando dos atendimentos também por causa do vírus”, explica.
Sobre a nova variante, Beto Preto mais uma vez faz um alerta sobre a Ômicron. “É importante frisar que a variante não é mais leve, muito pelo contrário, ela é mais dura que as outras. No entanto, por conta da vacinação em massa realizada no Paraná, podemos enfrentar melhor o vírus neste momento. Continuamos com cobertura vacinal muito forte e segurando os casos mais graves”, complementa.
Sobre o Carnaval, festejado pelos brasileiros neste final de semana, o secretário pede para que a população veja como um feriado prolongado e não como uma festa. “Precisamos ainda evitar aglomerações e tomar cuidado. Por isso, peço para que todos se vacinem e completem os esquema vacinal. A vacina é um ator de amor. Temos imunizantes e uma equipe preparada para receber a população”, reforça.
Matéria escrita por Fernanda Neme.