Por Pr. Rilson Mota
Em fevereiro de 2025, enquanto o sol se erguia sobre os campos e cidades do Paraná, o estado celebrava silenciosamente uma revolução que poucos veem, mas muitos sentem. O Programa Opera Paraná, lançado em 2022 pelo governo estadual, é mais do que uma política de saúde — é uma corrida contra o tempo que já salvou vidas e devolveu dignidade a milhares. Com um salto de 107% no número de cirurgias realizadas pelo SUS entre 2021 e 2024 — de 331.787 para 687.245 —, o programa transformou o bisturi em símbolo de esperança, mas também em um alerta: a fila ainda respira, e a batalha não acabou.
Tudo começou com uma promessa ambiciosa: reduzir as esperas intermináveis por cirurgias eletivas, aquelas que não são emergências, mas que, sem atenção, viram tragédias. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), sob o comando do governador Ratinho Júnior, injetou mais de R$ 700 milhões no Opera Paraná, entre recursos já gastos e os que estão por vir. Na primeira fase, R$ 150 milhões do Tesouro Estadual alavancaram um aumento de 47% nos procedimentos entre 2021 e 2022, levando o total a 488.441 cirurgias — um número que já dizia ao Paraná que o impossível era só questão de vontade.
A segunda fase veio com força ainda maior. Com R$ 450,6 milhões repassados a hospitais contratados, conforme a Resolução Sesa nº 904/2023, o programa registrou mais 20% de crescimento entre 2022 e 2023, alcançando 589.276 procedimentos. Guarapuava, com seu pulsar econômico e rural, sentiu o impacto: filas que antes pareciam eternas começaram a encurtar, e pacientes que esperavam anos por operações simples, como varizes ou amígdalas, finalmente encontraram alívio. Mas o Opera Paraná vai além — ele mira também as cirurgias complexas, aquelas que devolvem a vida em cada corte preciso.
Beto Preto, secretário de Saúde do Paraná, é a voz dessa revolução. “O Opera Paraná é um marco na saúde pública. Estamos correndo para garantir que as pessoas tenham acesso rápido ao que precisam, reduzindo o tempo de espera e melhorando a qualidade de vida”, afirmou ele, com a convicção de quem sabe que cada número é uma história. Ele agradeceu aos médicos, enfermeiros e secretarias municipais, o exército invisível que faz o programa girar, mas também lançou o desafio: a terceira fase, com R$ 340 milhões previstos, está a caminho, pronta para acelerar ainda mais essa máquina de salvar vidas.
Francisco Alves, um município pequeno a oeste de Guarapuava, é o retrato vivo desse sucesso. O prefeito Alirio Mistura não esconde o orgulho: “Pegamos o município com 160 pessoas na fila e, com o apoio da Sesa, zeramos essa espera.” Entre janeiro e fevereiro de 2025, mais de 180 cirurgias foram realizadas, e até março, a fila estará quase extinta. “O governo abriu as portas para que encontrássemos os caminhos”, diz ele, um testemunho de como o Opera Paraná transformou a saúde em dignidade palpável.
Mas o programa não é só números — é o eco de vidas que mudam. Em Guarapuava, mães que esperavam cirurgias para os filhos, agricultores com hérnias que os impediam de trabalhar, idosos com cataratas que os cegavam aos poucos — todos agora veem um SUS que não os deixa na mão. O Complexo do Trabalhador, em Curitiba, já realizou 117 cirurgias pediátricas para corrigir deformidades, um exemplo de como o Opera Paraná alcança até os menores guerreiros do estado.
A terceira fase, prestes a decolar, é o próximo capítulo dessa saga. Com R$ 340 milhões, o governo quer mais: hospitais de pequeno a grande porte, do interior à capital, serão os braços dessa missão. O Programa Nacional de Redução de Filas, do governo federal, entra como aliado, mas é o Paraná quem segura as rédeas, provando que a saúde pública pode ser um campo de vitórias, não só de promessas.
Por trás dos bisturis, há uma máquina de parcerias. Secretarias municipais organizam filas, médicos cortam esperas, e a Sesa costura os fios de um plano que já mudou o jogo. Em Pitanga, cirurgias de varizes devolvem passos firmes; em Mato Rico, procedimentos simples tiram a dor de quem planta e colhe. Guarapuava, com seu aeroporto sonhando voos altos, agora vê na saúde um motor que já decolou.
Esse é o Paraná de 2025, onde o Opera Paraná cortou filas como quem corta ervas daninhas, mas o trabalho não para. As 687.245 cirurgias são um marco, mas cada espera que resta é um lembrete: a tragédia anunciada de anos atrás foi adiada, não extinta. O bisturi opera, mas o coração do programa é o compromisso — e ele pulsa forte.
Aos leitores do Amor Real Notícias, entregamos mais que números: é a história de um estado que correu contra o tempo e venceu, mas sabe que a pista ainda tem curvas. O Opera Paraná é a prova de que a saúde pública pode voar alto — e Guarapuava, com suas 182 mil almas, respira esse ar de mudança.
O futuro é a terceira fase, com R$ 340 milhões prontos para transformar mais vidas. Beto Preto e Ratinho Júnior apostam que o Paraná não vai parar — e o placar, que já dobrou, quer mais. Que cada cirurgia seja um ponto final na espera, e que o Amor Real Notícias siga contando essas vitórias, com vocês, até que ninguém mais precise jogar contra a dor.
Esse é o Brasil real, onde o interior pulsa e o SUS mostra que pode ser gigante. O Opera Paraná não é só um programa — é um bisturi que corta o atraso e costura esperança, de Guarapuava ao último rincão paranaense. Que venha a próxima fase, porque o Paraná já provou: saúde é um jogo que se ganha correndo.
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