Por Kátia Burko
Os principais líderes da esquerda brasileira, somados aos dissidentes raivosos da direita, convocaram seus seguidores para uma “mega” manifestação em resposta à manifestação do dia 07 de setembro, com o objetivo claro de defender o impeachment do presidente Bolsonaro.
Acostumada que está a reunir milhares de pessoas na defesa das causas feministas, LGBTs e da liberação das drogas, desta vez a esquerda foi deixada literalmente na mão. Nem gays, nem lésbicas, nem bissexuais, nem transgêneros, nem mulheres que odeiam homens, nem traficantes…ninguém respondeu ao chamado do partido das trevas e de seus comparsas, e as manifestações foram um fiasco em todas as cidades do Brasil.
A senadora Gleisi Hoffman discursou para as árvores em Curitiba, e foi motivo de chacota nas redes sociais. Em Florianópolis, o número de pombas era maior que o número de manifestantes. Em São Paulo foi um fiasco, no Rio de Janeiro foi cômica, e até na capital do estado conhecidamente petista como a Bahia, a esquerda e os dissidentes da direita, todos juntos e misturados, foram deixados literalmente na mão pelos “companheiros” …
Pois é, parece que os companheiros estão abandonados o barco, e que aquela palavrinha que a esquerda e seus amigos descobriram recentemente no dicionário da língua portuguesa — negacionismo — terá que ser encarada de frente por eles daqui para frente. O comparativo das fotos das manifestações do dia 07 e do dia 12 de setembro mostra que é chegada hora da esquerda parar de negar a realidade e assumir que a era petista acabou aqui no Brasil.
Os “companheiros saltaram fora”, abandonaram o barco, fugiram da luta e deixaram marcada a manifestação do dia 12 como a manifestação da vergonha. a manifestação da vergonha — inclusive a alheia —.
Os brasileiros mostraram que querem ordem, valores, princípios, e que está para nascer o líder que tenha a metade da força que o presidente Bolsonaro tem.