A primeira-dama Michelle Bolsonaro aparece na internet em um vídeo gravado no dia da sabatina do André Mendonça que buscava uma vaga no STF.
Na cena ela surge saltitando e mexendo os braços esticados para baixo, num típico gestual das “varoas” frequentadoras de igrejas pentecostais.
Além do movimento corporal, ela “ora em línguas estranhas” – outra típica performance de evangélicos.
(A Bíblia fala o seguinte sobre o assunto: “Chegando o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar. De repente veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava”. Atos dos Apóstolos 2:1-4)
Decerto que há pessoas, já disse em vídeo o pastor Caio Fábio, que apenas enrolam a língua na hora de orar, não sendo nenhuma possessão espiritual – apenas “jogo de cena”. Mas quem é capaz de avaliar se este é o caso da primeira-dama?
Não demorou muito para o vídeo da primeira-dama viralizar.
E foi o bastante para a mesma turma que reclama de intolerância religiosa, ou defende quem a sofre, pagar na mesma moeda aos evangélicos e mirar a metralhadora em direção à mulher do presidente da República.
A turma precisa aprender que religião é uma coisa, ideologia política, outra.
Por MARCIO.G, marcio.gomes@jb.com.br