Por Pr. Rilson Mota
Uma ocorrência de violência doméstica que expôs os limites do controle psicológico e do medo foi registrada na noite de 25 de setembro de 2024, no bairro Azaleia, em Pinhão-PR. Uma mulher de 23 anos foi resgatada pela Polícia Militar após ser mantida em cárcere privado pelo companheiro, que ameaçava simular um suicídio para encobrir um possível homicídio. A denúncia partiu da mãe da vítima, que buscou ajuda ao perceber o perigo iminente que a filha enfrentava.
No local, a jovem relatou que vinha sendo impedida de sair de casa pelo companheiro, também de 23 anos, que a forçava a faltar ao trabalho e utilizava ameaças constantes como arma de controle. Entre as intimidações, o homem dizia que jogaria fora os pertences da vítima e tomaria a guarda da filha de apenas três meses. A polícia acompanhou a retirada dos pertences da mulher e da criança, garantindo sua segurança. Após buscas, o agressor foi localizado e conduzido à Delegacia de Polícia Civil, onde deverá responder por violência psicológica e cárcere privado, crimes enquadrados na Lei Maria da Penha.
Essa ocorrência levanta uma questão crucial: o impacto devastador da violência psicológica, frequentemente subestimada em nossa sociedade. Enquanto o agressor tenta subjugar sua vítima por meio do medo, o sistema de segurança e proteção social ainda enfrenta desafios em acolher e proteger mulheres que vivem sob esse tipo de abuso. A ação policial foi efetiva, mas o caso reforça a urgência de políticas públicas mais amplas para prevenir a violência doméstica e oferecer suporte integral às vítimas. Amor Real Notícias se solidariza e continuará cobrindo casos como este, na busca por uma sociedade mais justa e segura para todos.
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