Na noite de sábado, em Nova Tebas, um baile promovido no salão da Terceira Idade, localizado no bairro Catuporanga, resultou em uma queixa de perturbação do sossego. Por volta das 21h59, um morador de 37 anos entrou em contato com a Polícia, relatando que o som estava em volume excessivo, comprometendo sua tranquilidade e afirmando o desejo de representação contra os responsáveis pela festa.
Ao chegarem ao local, os policiais constataram que o som estava realmente muito alto. A responsável pelo evento, uma mulher de 49 anos, apresentou uma autorização da Prefeitura para a realização do baile, mas a autorização não foi suficiente para evitar o transtorno com a vizinhança. Diante do interesse de representação por parte do reclamante, ambos foram encaminhados para a realização de um Termo Circunstanciado, uma formalidade jurídica para registrar o ocorrido.
A situação evidencia o delicado equilíbrio entre a diversão pública e o direito ao sossego. Mesmo com uma autorização oficial, os eventos devem considerar o impacto sonoro, respeitando os limites de volume que permitam a conciliação entre celebração e tranquilidade.
Comentário do Amor Real Notícias
A queixa de perturbação de sossego no baile da Terceira Idade em Nova Tebas expõe um problema recorrente nas cidades: o conflito entre o direito de celebrar e o respeito à tranquilidade pública. A situação coloca em pauta a necessidade de um planejamento mais adequado para eventos que, mesmo com autorização, precisam respeitar os limites de volume, principalmente em áreas residenciais. Afinal, o som alto não deve roubar a paz de quem precisa de descanso, especialmente em uma noite de fim de semana.
O fato de o responsável pelo evento ter uma autorização da Prefeitura mostra que existe um entendimento prévio entre o poder público e a realização de eventos. Contudo, é necessário lembrar que a permissão não é uma carta branca para ultrapassar os limites sonoros que incomodem a vizinhança. A convivência harmoniosa entre os cidadãos passa pela conscientização dos organizadores e pela fiscalização de volumes sonoros durante festividades.
Casos como este são um lembrete importante de que o bom senso e o respeito ao próximo são essenciais para a convivência em sociedade. Talvez o caminho seja promover orientações mais firmes a quem organiza eventos, estabelecendo limites claros e maneiras de medir o volume aceitável. Em última análise, é fundamental que todos os envolvidos possam curtir a noite: uns na festa, outros em seu merecido descanso.
Por: Pr. Rilson Mota
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