Por Pr. rilson Mota
Em uma decisão de impacto, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (12) que o governo implemente “medidas imediatas de proteção especial” para impedir que recursos provenientes de programas sociais, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), sejam utilizados em apostas online – prática popularmente conhecida como “bets.”
A medida liminar, que deverá ser referendada pelo plenário do STF, exige que o governo adote mecanismos que dificultem o uso de benefícios sociais em plataformas de apostas, que têm atraído um número crescente de brasileiros. O objetivo é proteger o público em situação de vulnerabilidade, assegurando que os valores destinados à subsistência não sejam desviados para o mercado de jogos.
Além disso, Fux determinou a aplicação imediata das regras estabelecidas pela Portaria nº 1.231/2024, que proíbe qualquer ação de comunicação, publicidade, propaganda e marketing voltada a crianças e adolescentes por empresas de apostas online. Ao restringir o acesso de menores a esse tipo de conteúdo, a decisão visa combater a exposição precoce aos jogos de azar, buscando resguardar o desenvolvimento saudável dessa faixa etária.
“A presente decisão tem caráter liminar, submetida ao referendo do plenário do Supremo Tribunal Federal, independentemente de sua eficácia imediata”, destacou o ministro Fux em sua determinação, sinalizando a urgência das medidas.
Essas iniciativas refletem um movimento de resposta do STF ao crescimento das apostas online no Brasil e suas possíveis implicações sociais, principalmente em segmentos mais vulneráveis.
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