O Paraná alcançou uma marca expressiva na área de segurança pública: com mais de 500 “matches” ou compatibilidades balísticas identificadas, o estado se posiciona como o segundo com mais detecções do país, ficando atrás apenas do Rio Grande do Norte. Esse avanço reflete o impacto do Sistema Nacional de Análise Balística (SINAB), implementado em 2022, que permite à Polícia Científica do Paraná identificar ligações entre crimes com o uso de armas e munições apreendidas.
A tecnologia do SINAB possibilita que projéteis e estojos de armas encontradas em cenas de crime sejam comparados com um banco de dados nacional, facilitando a conexão entre delitos e fortalecendo o combate ao crime organizado. No Paraná, a utilização desse sistema tem sido essencial para ligar armas a homicídios e outros crimes, revelando a atuação de organizações criminosas que ultrapassam as fronteiras do estado, conectando-o com estados vizinhos como Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Edgar Mallmann, chefe da seção de Balística da Polícia Científica do Paraná, destacou como o SINAB transformou o trabalho investigativo: “Os peritos podem focar nos casos com maior potencial de gerar um match.” Essa eficiência se deve ao uso de equipamentos de ponta, como o IBIS TRAX HD3D, que, aliado ao trabalho minucioso dos peritos, permite uma análise de precisão nas investigações criminais. Embora a tecnologia seja essencial, o olhar especializado e o rigor técnico dos profissionais ainda são fundamentais para validar as compatibilidades e garantir a robustez das provas.
Além de otimizar o trabalho da equipe forense, o sistema exerce um papel preventivo na segurança pública. Com o cruzamento de informações balísticas, é possível identificar padrões de uso de armas em áreas críticas, permitindo que as forças de segurança direcionem suas ações e elaborem estratégias de policiamento mais eficazes. Essa capacidade de mapear e prever atividades criminosas representa um avanço notável na luta contra o crime armado.
O sucesso do SINAB no Paraná aponta um modelo que pode ser replicado em outros estados, consolidando uma rede nacional mais integrada e forte contra a violência. Para que esse avanço se mantenha, é fundamental que os profissionais continuem recebendo treinamento especializado e se capacitando no uso das novas tecnologias, permitindo que o Paraná permaneça na vanguarda das investigações forenses e da segurança pública.
Com o crescimento das detecções balísticas, o Paraná se posiciona como um estado proativo na prevenção e combate ao crime organizado, fortalecendo a proteção à população e demonstrando o valor de uma segurança pública eficiente e bem estruturada.
Por Pr. Rilson Mota
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