A partir do dia 1º de novembro, o Pix, sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central (BC), contará com regras mais rigorosas para coibir fraudes e aumentar a segurança dos usuários. Transferências acima de R$ 200,00 só poderão ser realizadas por meio de dispositivos — como celulares ou computadores — previamente cadastrados. Para dispositivos não registrados, o limite diário será de R$ 1.000,00.
Segundo o Banco Central, essa exigência não afetará os dispositivos que já estão em uso, mantendo-se as condições atuais para essas transações. Somente equipamentos novos ou não registrados na instituição financeira precisarão ser adicionados ao sistema de segurança previamente.
Além disso, as instituições financeiras deverão aprimorar tecnologias de gerenciamento de fraudes, utilizando dados armazenados pelo BC para identificar transações atípicas. As instituições também precisam comunicar aos clientes, de forma clara e acessível, os procedimentos para evitar fraudes e revisar, a cada seis meses, se há registro de atividades suspeitas nos perfis dos clientes.
Pix Automático: Cobranças Programadas a Partir de 2025
Outra novidade anunciada pelo Banco Central é a introdução do Pix Automático, previsto para ser lançado em 16 de junho de 2025. Essa funcionalidade permitirá que cobranças recorrentes — como contas de serviços públicos, mensalidades escolares, assinaturas e planos de saúde — sejam debitadas automaticamente da conta do usuário, sem a necessidade de autorização a cada operação.
O BC destaca que essa modalidade promete reduzir custos operacionais para as empresas e minimizar a inadimplência, facilitando a gestão financeira de serviços contínuos. O usuário poderá configurar o Pix Automático pelo próprio celular ou computador, autorizando débitos programados.
Fonte: Agência Brasil
Comentário: Pix e Fraudes no Setor de Alimentação
Da Redação – Guarapuava 19 de outubro de 2024, A Amor Real Notícias tem recebido diversas denúncias de fraudes envolvendo transações com Pix, especialmente no setor de alimentação, incluindo lanchonetes e serviços de delivery. As ocorrências mais comuns estão relacionadas ao uso de Pix programado, onde o cliente alega que a transação foi realizada, mas o pagamento não se concretiza, prejudicando os estabelecimentos.
Essas fraudes têm causado prejuízos significativos aos empresários, que se veem sem garantias de que receberão o valor combinado. Muitas vezes, o problema se agrava pela ausência de confirmação imediata dos pagamentos, o que afeta principalmente o delivery, que depende de transações rápidas e seguras para funcionar adequadamente.
Com as novas regras do Banco Central, a expectativa é que essas situações sejam minimizadas. A obrigatoriedade do cadastro prévio de dispositivos e o aumento da vigilância por parte das instituições financeiras poderão trazer mais segurança ao sistema, preservando tanto os empresários quanto os consumidores.
Pr. Rilson Mota
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