Na noite de domingo (27), a tranquilidade de Santa Clara, em Candói, foi quebrada por um chamado inusitado: dois menores de 12 anos foram flagrados dentro de uma escola municipal, após moradores denunciarem movimentação suspeita e possível vandalismo. A equipe policial chegou rapidamente ao local e encontrou os jovens dentro do bloco administrativo da escola.
Apesar do susto, nenhum dano foi causado e nenhum objeto foi furtado, conforme informou a diretora da escola. Com isso, a diretora optou por não registrar queixa contra os menores, que foram entregues aos pais após o preenchimento do boletim de ocorrência. Orientações foram dadas às famílias, e o caso encerrou sem maiores consequências.
Embora o episódio não tenha gerado prejuízos materiais, a invasão de um espaço público por menores levanta questionamentos sobre vigilância e responsabilidade. O diálogo entre escola, pais e autoridades será essencial para evitar novos episódios que possam colocar em risco o patrimônio público e, mais importante, a segurança dos próprios jovens.
Comentário: Travessuras de Crianças ou Reflexo de Descuido Social?
A ocorrência registrada em Candói, apesar de não envolver furtos ou vandalismo, expõe um problema maior: a ausência de atividades recreativas e educativas que mantenham crianças e adolescentes ocupados e longe de situações arriscadas. Invasões como essa não são meras travessuras, mas um alerta sobre a necessidade de investimento em políticas públicas voltadas para a juventude.
A segurança de espaços públicos, especialmente escolas, deve ser uma prioridade constante das autoridades. Episódios como esse mostram que é preciso reforçar a vigilância, não apenas para evitar danos ao patrimônio, mas para garantir que crianças e adolescentes não se coloquem em situações de perigo. Embora o caso tenha terminado sem consequências graves, ele revela a importância de orientar jovens e famílias sobre os limites e responsabilidades.
Por fim, cabe uma reflexão: o que a sociedade pode fazer para evitar que menores encontrem no vandalismo uma forma de diversão? A resposta está na criação de ambientes seguros e estimulantes, que promovam educação e atividades culturais, preenchendo as lacunas que o descuido social deixa abertas. A prevenção começa em casa, passa pela escola e precisa ser amparada por políticas públicas efetivas.
Pr. Rilson Mota
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