O projeto de lei que proíbe a criação de um passaporte sanitário no Paraná avançou mais uma etapa na Assembleia Legislativa do Paraná, com a aprovação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) neta terça-feira (15). Quem está acompanhando os debates estranha o posicionamento de alguns deputados críticos das vacinas e contrários à comprovação da imunização.
É o caso do Missionário Ricardo Arruda (PSL), porta-voz do grupo anti-passaporte, que tem levantado o tom das críticas principalmente contra diretores de escolas e reitores de universidades. Ocorre que o deputado votou a favor da obrigatoriedade da apresentação da carteirinha de vacinas no momento da matrícula ou rematrícula de crianças de adolescentes em toda a rede paranaense de ensino.
A lei aprovada em 2018 teve 41 votos favoráveis e estabelece que os estudantes precisam estar com a carteira de vacinação atualizada para admissão tanto em escolas públicas como particulares. Em 2010, a Assembleia do Paraná já havia estabelecido a obrigatoriedade da comprovação de imunização para crianças frequentarem creches, jardins de infância e maternais.
Negacionista de primeira hora e defensor do tratamento precoce. Missionário Arruda também quer o fim do uso de máscaras. Fez a defesa na sessão desta quarta-feira e acabou levando uma invertida de colegas, que lembraram que o uso da proteção é regida por lei, aprovada pela Assembleia Legislativa num processo pioneiro no Brasil. A lei segue em vigor.
Fonte: Paraná Portal