Durante sessão plenária na Assembleia Legislativa do Paraná, a deputada estadual Maria Victoria (PP) destacou o risco iminente de aumento nos custos dos medicamentos importados, em decorrência das oscilações cambiais e da instabilidade econômica internacional. A parlamentar reforçou a necessidade de medidas preventivas para evitar que esses reajustes comprometam o acesso da população a tratamentos essenciais, especialmente os mais complexos.
Maria Victoria alertou que muitos medicamentos utilizados para o tratamento de doenças raras e oncológicas são adquiridos no mercado externo, tornando o sistema de saúde vulnerável à alta do dólar e a dificuldades de importação. A parlamentar defendeu que o governo estadual intensifique o diálogo com o governo federal para encontrar soluções que garantam o abastecimento regular desses medicamentos sem que a população seja prejudicada pelos custos elevados.
Além disso, a deputada propôs a ampliação de incentivos para a produção nacional de insumos farmacêuticos, como estratégia para reduzir a dependência do mercado internacional. Segundo Maria Victoria, a autonomia na produção é essencial para assegurar a continuidade dos tratamentos e manter os preços acessíveis para a população.
Fonte: Assembleia Legislativa do Paraná
Comentário: Redução da Dependência Externa e Produção Nacional São Prioridades Urgentes
O alerta da deputada Maria Victoria não deve ser ignorado. A dependência de medicamentos importados coloca o sistema de saúde em uma posição frágil, sujeita a fatores econômicos globais. Essa situação é especialmente crítica para pacientes que dependem de remédios caros e de difícil acesso, como os voltados para doenças raras e tratamentos oncológicos.
É fundamental que o poder público atue de forma antecipada, criando políticas que estimulem a produção local e reduzam a vulnerabilidade do sistema de saúde nacional às flutuações cambiais. Investir na produção de insumos farmacêuticos no Brasil pode não apenas garantir o abastecimento, mas também evitar que pacientes sofram com a falta de medicamentos devido a crises externas.
Por fim, a sociedade também deve cobrar maior comprometimento dos gestores públicos com a saúde. Projetos que fomentem a autonomia produtiva precisam ser priorizados, e a transparência na gestão dos recursos é indispensável para que o direito à saúde seja preservado. Apenas assim será possível garantir acesso contínuo e equitativo aos tratamentos necessários para toda a população.
Pr. Rilson Mota
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