A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), através da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, divulgou nesta terça-feira (22) um novo boletim semanal sobre a dengue. Os números mais recentes apontam 238 novos casos da doença e a primeira morte registrada neste período epidemiológico. Desde o início do ciclo, em 28 de julho de 2024, o Paraná acumula 24.297 notificações, 2.937 casos confirmados e agora uma vítima fatal.
O óbito, que gera grande comoção, envolve uma adolescente de 15 anos, moradora de Abatiá, na 18ª Regional de Saúde de Cornélio Procópio. A jovem não apresentava comorbidades, o que reforça a necessidade de atenção redobrada da população para os riscos da dengue, independente da faixa etária ou condições de saúde pré-existentes.
Até o momento, 350 municípios do Paraná notificaram casos suspeitos, e 222 desses confirmaram ao menos uma infecção. A dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, continua a ser uma preocupação constante para a saúde pública estadual.
Outras Arboviroses Também Preocupam
O boletim também traz informações sobre outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Foram registrados 10 casos confirmados de Chikungunya e 187 notificações ao longo do estado. No mesmo período, o Zika vírus teve nove notificações, sem casos confirmados até o momento.
O governo estadual mantém campanhas de conscientização para a prevenção dessas doenças e orienta a população sobre como evitar a proliferação do mosquito. As autoridades pedem atenção a recipientes que acumulam água e reforçam a necessidade do uso de repelentes em áreas de risco.
Para acessar o boletim completo e obter mais informações, clique AQUI.
Fonte: Agência de Notícias do Paraná
Comentário: O Desafio de Combater a Dengue no Paraná
Os números crescentes de casos de dengue no Paraná reforçam um problema recorrente na saúde pública: a dificuldade em manter o controle da proliferação do mosquito Aedes aegypti. A primeira morte registrada, envolvendo uma adolescente sem comorbidades, revela a gravidade da situação e a importância de medidas preventivas contínuas.
A batalha contra a dengue vai além das ações do governo e dos órgãos de saúde. A conscientização e a colaboração da população são fundamentais. Evitar água parada, realizar vistorias constantes em quintais e áreas externas e utilizar repelentes são práticas simples, mas essenciais para evitar que o ciclo do mosquito se perpetue.
Além disso, o aumento de notificações de outras arboviroses, como Chikungunya e Zika, alerta para um desafio sanitário maior. A pandemia de Covid-19 mostrou como surtos de doenças podem impactar significativamente a vida cotidiana. Assim, cada gesto preventivo é uma contribuição valiosa na proteção da comunidade e na preservação da saúde coletiva.
Pr. Rilson Mota
Fique por dentro das notícias com Amor Real Notícias:
Email: redacao@amorrealnoticias.com.br
Amor Real Notícias — Informando com responsabilidade e compromisso com a verdade.
4o