A Secretaria estadual da Saúde preparou este ano várias ações de combate ao mosquito transmissor da doença. Esta sexta-feira (26) foi a data escolhida para lembrar o quanto a prevenção, informação e cuidados podem ajudar nesse combate.
A mobilização estadual de combate à dengue promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) envolve agentes de saúde, escolas, moradores e gestores de todo Estado, e tem a finalidade em alertar a população sobre a importância de eliminar os criadouros do Aedes aegypti, transmissor da doença, zika e chikungunya.
Esta sexta-feira (26) foi a data escolhida como o Dia D para lembrar o quanto a prevenção, informação e cuidados podem ajudar nesse combate.
A Sesa, por meio da Coordenadoria de Vigilância Ambiental (CVA), preparou este ano várias ações de combate ao mosquito. A programação, organizada pelas Regionais de Saúde, conta com arrastões de limpeza, mutirões de visitas domiciliares de agentes de endemias, divulgação de materiais informativos em ruas e praças, capacitações e palestras, apresentações artísticas e exposições, além de diversas atividades educativas em escolas, unidades de saúde, empresas, comércio e prédios públicos.
Além da mobilização junto à população, a Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde (DAV), a CVA e a Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores (DVDTV) fazem a capacitação de profissionais das 22 Regionais e seus municípios-sede para a aplicação da metodologia de avaliação de efetividade do uso do inseticida Cielo a UBV pesado (o popular veículo fumacê).
“O período do ano com maior transmissão são os meses mais chuvosos e de calor, que se aproximam com a chegada do verão. Por isso é importante que o Aedes aegypti não encontre condições para se desenvolver. Todos os meses mantemos nossas ações, mas neste as intensificamos junto às Regionais e à população”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
PREVENÇÃO – Entre os locais mais propícios para a proliferação estão recipientes expostos à água da chuva, como lixo, calhas e ralos entupidos, pratos e vasos de plantas, reservatórios de água para animais domésticos, ocos de árvore, bromélias, caixas d’água e lajes. Contudo, é recomendado ficar atento a potenciais criadouros internos, como vasos sanitários desativados, coletores de água da geladeira e do ar-condicionado, suporte de garrafão de água, entre outros.
A dengue é uma doença febril grave, causada por um vírus transmitido pela picada do mosquito. No verão, com o aumento das chuvas e elevação das temperaturas, há o aumento na proliferação do vetor, que se reproduz em água parada.
Os sintomas de dengue, chikungunya ou zika são bem parecidos. Eles incluem febre, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais. Ao sinal desses sintomas, a orientação da Sesa é procurar imediatamente a unidade ou serviço de saúde mais próximo de sua residência.
EVENTO – A sexta também será marcada por uma videoconferência que será transmitida a partir das 14h para divulgação de uma nova ferramenta de trabalho no combate à doença.
“Essa ferramenta proporcionará o monitoramento e avaliação da dengue no Paraná por meio de relatórios automatizados (Diagrama de Controle) possibilitando aos gestores uma visualização do panorama da dengue no próprio município para tomada de decisão. O novo projeto é fruto da parceria entre Sesa e as Universidades UEM, Uningá, Unicesumar”, afirmou a coordenadora de Vigilância Ambiental, Ivana Belmont