A ação permite que o departamento de saúde local limite os procedimentos tidos como não essenciais em unidades médicas
Devido à alta de novos casos de covid-19 e subsequentes internações, a governadora de Nova York, Kathy Hochul, emitiu uma declaração de “emergência de desastre” nas redes sociais, nesta sexta-feira, 26. A ação permite que o departamento de saúde local limite os procedimentos tidos como não essenciais em unidades médicas para que as pessoas em estado grave por conta do novo coronavírus sejam atendidas.
“Continuamos a ver sinais de alerta de picos no covid neste inverno e, embora a nova variante do Ômicron ainda não tenha sido detectada no estado de Nova York, ela está chegando”, escreveu. Hoje, eu assinei uma ordem executiva para ajudar o departamento de saúde a aumentar a capacidade hospitalar antes de potenciais picos”, escreveu.
Na autorização, o governo diz que o estado passa por uma situação que não era vista desde abril de 2020 e que, no último mês, os hospitais receberam mais de 300 internações por dia. O decreto vale até 15 de janeiro.
Através da medida, o estado dos EUA será capaz de aquirir suprimentos essenciais com mais rapidez para combater a pandemia. Por fim, a gestora ainda pediu para que os cidadãos se imunizem. “Vacine-se e receba o reforço assim que puder”.
Conforme números do Centro de Controle de Doenças (CDC), compilados pelo New York Times, a média móvel dos últimos catorze dias foi, na quinta-feira, 25, de 6.666 casos diários, enquanto a média de internações é de 2.846. Na mesma data foram registradas 32 mortes, número 14% menor em relação aos dados de 14 dias atrás.
A medida ocorre no mesmo dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a nova cepa do coronavírus identificada na África do Sul como uma variante de preocupação (VOC, na sigla em inglês), batizada de Ômicron. A classificação é uma medida de alerta sobre os possíveis efeitos que ela pode ter sobre o curso da pandemia de covid-19, ainda que não estejam totalmente claros os riscos impostos pela cepa na transmissão da doença e na proteção vacinal.
Redação Jornal de Brasília