Por Pr. Rilson Mota
A Islândia voltou a ser palco de um espetáculo impressionante da natureza. Na última quarta-feira (20), o vulcão da Península de Reiquiavique entrou em erupção pela sétima vez desde 2021, causando impacto significativo na região e levando ao fechamento da Lagoa Azul, um dos destinos turísticos mais icônicos do país. A erupção criou uma fissura de 3 quilômetros de comprimento, com lava avançando a menos de 800 metros da estrada que leva à cidade de Grindavík.
O SPA geotérmico da Lagoa Azul foi evacuado e permanece fechado, enquanto o estacionamento da atração foi completamente encoberto por lava, segundo informações do Iceland Monitor. Apesar disso, o aeroporto internacional de Keflavík, o principal da Islândia, informou que as operações aéreas não foram afetadas, e nenhuma infraestrutura crítica está em risco imediato.
As autoridades estão em alerta devido à presença de gases tóxicos na península, especialmente nas áreas próximas a Grindavík. A cidade, com quase 4 mil habitantes e localizada a 50 quilômetros da capital Reiquiavique, já havia sofrido com evacuações anteriores em dezembro passado, após danos severos às infraestruturas locais causados por atividades vulcânicas. Atualmente, a área continua praticamente desabitada, e as autoridades monitoram a evolução da situação.
Uma Nova Realidade Geológica
A Islândia, situada na interseção das placas tectônicas euro-asiática e norte-americana, é um dos pontos mais ativos para a ocorrência de eventos sísmicos e vulcânicos no planeta. O vulcão da Península de Reiquiavique permaneceu adormecido por cerca de 800 anos antes de voltar à atividade em 2021. Desde então, a frequência das erupções tem aumentado, com esta sendo a sétima em menos de três anos.
Especialistas afirmam que a região deve se preparar para um futuro marcado por décadas de atividade vulcânica. “É um novo desafio que demanda planejamento e adaptação”, declarou Helga Árnadóttir, diretora de vendas e operações da Lagoa Azul. O governo e os órgãos de monitoramento continuam avaliando os riscos e implementando medidas de segurança para proteger moradores e visitantes.
Turismo e Impactos Locais
Além do impacto direto no cotidiano dos habitantes, a erupção representa um golpe no turismo local, uma das principais fontes de renda da Islândia. A Lagoa Azul, conhecida mundialmente por suas águas termais e paisagens deslumbrantes, atrai milhões de turistas anualmente. O fechamento temporário do local reforça os desafios enfrentados pelo setor diante de um ambiente natural imprevisível.
Com a previsão de novas erupções nos próximos anos, a Islândia enfrenta o dilema de equilibrar a preservação ambiental, a segurança pública e o desenvolvimento econômico, enquanto lida com as forças indomáveis da natureza.
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