Por Pr. Rilson Mota
Na manhã de 7 de outubro de 2023, o kibutz Nir Oz, em Israel, foi invadido por terroristas do Hamas, um grupo que transformou a paz de uma comunidade em um pesadelo de sangue e sequestro. Entre as vítimas, a família Bibas: Shiri, uma mãe de 32 anos, e seus filhos, Ariel, de 4 anos, e Kfir, um bebê de apenas 9 meses na época. Levados como reféns para Gaza, eles se tornaram símbolos de uma guerra que não poupa nem os mais inocentes. Mas o que veio à tona em 20 de fevereiro de 2025 é uma atrocidade que clama por indignação global: Ariel e Kfir foram assassinados “com as próprias mãos” pelos seus captores, conforme revelado pelo porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Daniel Hagari.
A declaração de Hagari, televisionada em uma coletiva que cortou o silêncio internacional, detalhou um crime que transcende a imaginação. “Ariel e Kfir Bibas foram brutalmente assassinados por terroristas enquanto eram mantidos reféns em Gaza até novembro de 2023”, afirmou ele, com a voz carregada de uma gravidade que deveria ecoar em cada canto do planeta. Não foi um bombardeio, como o Hamas falsamente alegou; foi um ato deliberado, executado a sangue frio, sem armas de fogo, mas com as mãos nuas dos terroristas.
O bebê Kfir, que completou 10 meses em cativeiro, e seu irmão Ariel, cuja vida mal começara a florescer, tiveram seus destinos selados em um horror que desafia a humanidade. Hagari revelou que exames forenses, aliados a informações de inteligência, confirmaram a brutalidade: “Os terroristas os mataram com as próprias mãos e cometeram atos horríveis para encobrir suas atrocidades.” É um detalhe que nos força a encarar a face mais sombria do Hamas, um grupo que não hesita em esmagar a vida de crianças indefesas.
Mas onde está o grito do mundo? Enquanto o Hamas entregava os corpos de Ariel e Kfir em caixões pretos, em uma cerimônia cínica em Khan Yunis, em 20 de fevereiro de 2025, poucos jornais internacionais deram ao caso o peso que merece. A mídia global, que muitas vezes se apressa para cobrir conflitos, parece hesitar diante dessa barbárie, talvez por medo de enfrentar a verdade nua do terrorismo ou por uma apatia que deixa o sofrimento de inocentes em segundo plano.
Yarden Bibas, o pai que sobreviveu a 484 dias de cativeiro e foi libertado no início de fevereiro, olhou nos olhos de Hagari e pediu que a humanidade soubesse do destino de seus filhos. “Ele me pediu que o mundo ficasse horrorizado”, disse o porta-voz, ecoando o desespero de um homem que perdeu tudo. Yarden, separado de Shiri e das crianças no momento do sequestro, carregava a esperança de reencontrá-los, uma luz que o Hamas apagou com crueldade calculada.
Shiri Bibas, a mãe que deveria estar nos caixões ao lado de seus filhos, permanece desaparecida. O Hamas, em mais um ato de vileza, entregou o corpo de uma mulher anônima, alegando ser ela, uma mentira desmascarada pela perícia israelense. “O corpo não é de Shiri, nem de nenhum outro refém”, declarou Hagari, denunciando a violação do acordo de cessar-fogo que exigia a devolução de quatro reféns falecidos. É uma manipulação que expõe a desumanidade do grupo terrorista, incapaz de honrar até mesmo os mortos.
O quarto caixão trouxe o corpo de Oded Lifshitz, um ativista pacifista de 83 anos, sequestrado com sua esposa Yocheved do mesmo kibutz Nir Oz. Ele também foi assassinado em cativeiro em novembro de 2023, um destino que une a brutalidade contra idosos e crianças em um padrão de terror que o Hamas parece orgulhar-se de exibir. Enquanto isso, Yocheved, libertada em outubro de 2023, vive com a memória de um marido perdido para a mesma violência que ceifou Ariel e Kfir.
A entrega dos corpos foi um espetáculo macabro. Em Khan Yunis, os terroristas do Hamas montaram um palco com os caixões, cada um adornado com fotos das vítimas e mensagens propagandísticas, como se a morte fosse um troféu a ser exibido. Pequenos mísseis brancos, rotulados como “assassinados por bombas americanas”, foram colocados ao lado, uma tentativa cínica de culpar outros pela própria barbárie. A Cruz Vermelha, responsável pela transferência, cobriu os caixões com lençóis, mas não pôde apagar a indignidade do ato.
Isaac Herzog, presidente de Israel, inclinou-se em luto nacional, pedindo perdão por não ter protegido os Bibas naquele “dia maldito” de 7 de outubro. “Sinto por não tê-los trazido de volta sãos e salvos”, disse ele, em palavras que refletem a angústia de uma nação. Mas enquanto Israel chora, o silêncio da imprensa internacional é ensurdecedor, uma omissão que permite ao Hamas escapar do julgamento global que merece.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, classificou o ato como uma “violação cruel e maligna” do cessar-fogo, prometendo retaliação contra os “monstros do Hamas”. “Vamos trazer Shiri para casa e destruir os assassinos”, declarou ele, uma resposta que carrega a fúria de um país traído. No entanto, a ausência de cobertura massiva fora de Israel levanta a questão: por que o mundo não está igualmente furioso?
Ariel e Kfir não eram apenas israelenses; eram cidadãos do mundo, crianças que mereciam crescer, brincar, viver. Kfir, com menos de um ano quando sequestrado, passou um quinto de sua curta vida em cativeiro, um bebê ruivo que virou ícone da esperança frustrada. Ariel, com seus 4 anos, tinha a curiosidade de quem mal começara a explorar o mundo, roubada por mãos que escolheram o terror em vez da humanidade.
A família Bibas tornou-se um símbolo antes mesmo da confirmação de suas mortes. Vídeos do sequestro, capturados pelos próprios terroristas, mostravam Shiri agarrada aos filhos, cercada por homens armados, uma imagem que rasgou corações ao redor do globo. Mas o silêncio da mídia internacional sobre os detalhes do assassinato — a morte manual, a tentativa de encobrimento — é uma traição a essa dor compartilhada.
O Hamas, em novembro de 2023, mentiu ao afirmar que os Bibas morreram em um bombardeio israelense, uma narrativa conveniente que agora desmorona diante das evidências forenses. “Não foram armas; foram mãos”, disse Hagari, desmascarando a farsa. A inteligência israelense, corroborada por parceiros globais, expõe a verdade que o grupo terrorista tentou enterrar.
Yarden Bibas, libertado após meses de tormento, vive agora com o vazio de uma família destruída. Sua esposa, Shiri, ainda não foi devolvida, e o Hamas, com seus 69 reféns restantes em Gaza, continua a jogar com vidas e corpos. A exigência de Israel é clara: Shiri deve voltar, viva ou morta, para que a família tenha paz, mesmo que tardia.
Enquanto isso, a imprensa global, com raras exceções, cobre o caso com uma frieza que contrasta com a brutalidade do crime. Jornais americanos, europeus e asiáticos, que inundam as manchetes com conflitos, hesitam em dar à morte de Ariel e Kfir o peso que exige. É uma omissão que protege o Hamas de um escrutínio universal, permitindo que seus atos fiquem nas sombras.
O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos chamou a entrega dos corpos de “abjeta e cruel”, mas onde estão os editoriais indignados? Onde estão as capas que mostram os rostos de Ariel e Kfir, exigindo justiça? A barbárie do Hamas, que mata com mãos nuas e exibe caixões como troféus, merece mais do que notas de rodapé.
Tabira, no Brasil, viu um linchamento após a morte de uma criança; em Gaza, o Hamas orquestra assassinatos e desfila com os mortos. A diferença é que Tabira gritou, enquanto o mundo, diante de Ariel e Kfir, murmura. Esta reportagem clama por esse grito, por uma revolta que transcenda fronteiras.
A violência doméstica em Tabira e o terrorismo em Gaza compartilham uma raiz: a desumanidade contra os vulneráveis. Mas enquanto o Brasil se mobilizou, a imprensa global parece anestesiada diante do Hamas. Ariel e Kfir merecem mais do que silêncio; merecem um coro de vozes que condene seus assassinos.
Oded Lifshitz, o ativista pacifista de 83 anos, também voltou em um caixão, outro lembrete da crueldade do Hamas contra os indefesos. Sua esposa, Yocheved, sobreviveu ao cativeiro, mas o preço pago por tantos é alto demais. A entrega encenada em Khan Yunis foi um insulto à memória de todos eles.
Israel exige Shiri, e o mundo deveria exigir o mesmo. Cada dia que ela permanece em Gaza é um dia a mais de vitória para o Hamas, um grupo que transforma crianças em mártires e mães em fantasmas. A IDF segue sua missão, mas sem a pressão global, a justiça fica incompleta.
Ariel e Kfir não voltarão, mas suas mortes não podem ser em vão. Esta reportagem é um apelo para que a mídia acorde, para que o mundo veja o Hamas como o que é: um grupo terrorista que mata com mãos nuas e mente com descaramento. Que a falta de cobertura seja substituída por um clamor ensurdecedor.
Tabira linchou por justiça; o mundo deveria se indignar por Ariel e Kfir. A imprensa, com seu poder de moldar consciências, tem a obrigação de gritar essa barbárie. Que os nomes de Ariel e Kfir Bibas sejam gravados não apenas em caixões, mas na memória coletiva como um chamado à ação.
A história de Ariel e Kfir é uma ferida aberta, uma que o Hamas quer que cicatrize em silêncio. Não podemos permitir. Que cada jornal, cada tela, cada voz amplifique essa tragédia até que a justiça prevaleça, até que Shiri volte, até que o terror seja condenado como merece.
Esta reportagem é um grito contra a apatia, uma denúncia da barbárie do Hamas e um tributo às vidas roubadas. Ariel e Kfir, com suas mãos pequenas, merecem que o mundo levante as suas em sua defesa. Que Tabira inspire, que Guarapuava ouça, que o planeta responda: nunca mais o silêncio diante de tamanha crueldade.
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