Da Redação, Guarapuava 07 de Novembro de 2024. A agenda woke teve origem nos Estados Unidos, inicialmente como um movimento de conscientização sobre desigualdades sociais, justiça racial e inclusão. O termo woke, que significa “acordado” em inglês, referia-se a estar “desperto” para questões de injustiça, especialmente em temas como raça, gênero e sexualidade. No entanto, com o tempo, o movimento expandiu-se, promovido por grandes empresas, universidades e até governos, com temas como identidade de gênero, diversidade e inclusão. Para alguns, essa agenda traz benefícios, promovendo a igualdade; para outros, especialmente conservadores, representa uma ameaça aos valores tradicionais e à liberdade individual.
Impacto da Agenda Woke na Sociedade
O impacto da agenda woke na sociedade é profundo e polêmico. De um lado, seus defensores argumentam que ela promove inclusão, respeito e retificação de injustiças históricas. No entanto, críticos apontam que a imposição de certos valores woke compromete a liberdade de expressão e a diversidade de opinião, gerando censura e polarização social. Em várias instituições, como escolas e universidades, a discussão aberta sobre temas controversos foi restringida, afetando o ambiente acadêmico. Nas empresas, políticas woke têm substituído critérios de mérito e competência por práticas de contratação e promoção baseadas em identidade, o que gera desconforto, especialmente entre trabalhadores com visões tradicionais.
Grandes Empresas que Adotaram e Abandonaram a Agenda Woke
Nos últimos anos, diversas grandes corporações embarcaram na agenda woke em suas operações e campanhas de marketing. Nomes como Coca-Cola, Disney, Nike e Starbucks publicaram campanhas e implementaram políticas focadas em inclusão racial e diversidade de gênero. Essas empresas visavam atrair uma base de consumidores jovem e progressista, vendo nisso uma vantagem competitiva. No entanto, a resposta dos consumidores foi mista: enquanto algumas audiências abraçaram essas causas, outras, especialmente de perfil conservador, passaram a boicotar esses produtos, resultando em prejuízos financeiros significativos.
Diversas empresas, após perceberem os impactos financeiros, decidiram abandonar ou reavaliar sua adesão à agenda woke. Entre esses casos estão:
- Jack Daniel’s: a tradicional fabricante de whisky enfrentou uma forte reação do público após campanhas controversas de inclusão e decidiu rever seu foco, percebendo que o apoio a questões políticas estava comprometendo a sua identidade com consumidores de perfil mais tradicional.
- Harley Davidson: conhecida por seus consumidores fiéis e valores conservadores, a marca de motocicletas sofreu pressão após tentar se alinhar a pautas progressistas. A perda de conexão com seu público principal levou a Harley a recuar, reafirmando sua identidade tradicional.
- Ford: a gigante automobilística norte-americana, ao perceber que campanhas de marketing progressistas não estavam alcançando a base conservadora, decidiu diminuir a visibilidade de campanhas woke e retornar ao foco em inovação e performance.
- John Deere: no setor agrícola, a John Deere enfrentou resistência de seu público, predominantemente rural e conservador, ao apoiar algumas causas woke. A empresa percebeu que sua base estava se afastando e decidiu voltar-se para o público-alvo tradicional, reduzindo o impacto de campanhas de cunho social.
- Tractor Supply: a varejista de produtos rurais também enfrentou prejuízos e resistência após apoiar publicamente políticas de diversidade. Com o impacto negativo nas vendas, a empresa redirecionou seu foco para as necessidades do setor agrícola, retornando às suas raízes.
Essas empresas foram motivadas, principalmente, pelo impacto direto em suas receitas e pelo feedback dos consumidores tradicionais que formam a base fiel de suas marcas. Muitas perceberam que a adesão a pautas politizadas resultava em perdas financeiras e um afastamento irreparável de seu público principal. A lição é clara: alinhar-se a uma agenda woke pode acarretar sérios prejuízos para marcas cuja base de consumidores possui valores conservadores. Com os boicotes e as perdas em vendas, várias dessas marcas repensaram sua postura e optaram por retornar a seus valores essenciais, privilegiando o consumidor ao invés de seguir agendas políticas.
Em última análise, o impacto da agenda woke no mundo corporativo demonstrou que, para muitas empresas, o sucesso reside em manter o foco em seu público e em seus produtos, evitando misturar política com negócios.
Por Pr. Rilson Mota
Para mais informações e atualizações sobre essa e outras notícias, acompanhe o Amor Real Notícias em nossas redes sociais e entre nos grupos de WhatsApp e Telegram para receber notícias em tempo real:
WhatsApp | Telegram | Facebook
Amor Real Notícias — Informando com responsabilidade e compromisso com a verdade.