Por Pr. Rilson Mota
Na tarde desta quinta-feira (12), em Guarapuava, uma ocorrência de violência doméstica mobilizou a Polícia Militar na região de Santana. Uma senhora de 76 anos, visivelmente abalada, acionou a equipe relatando ter sido agredida pelo próprio filho, de 57 anos, que é dependente químico. O caso expõe mais uma vez o grave cenário de violência familiar e a vulnerabilidade de idosos dentro do próprio lar.
Segundo o relato da vítima, a discussão começou quando seu filho se irritou com o cachorro da família. Ao tentar intervir em defesa do animal, a idosa foi atacada, sendo segurada pela gola da roupa e, em seguida, atingida por um celular arremessado em sua direção. Apesar de conseguir se proteger parcialmente, ela sofreu lesões nos braços ao desviar do objeto. Após o ataque, ela conseguiu sair de casa em busca de ajuda enquanto o agressor permanecia na residência.
Com o interesse da vítima em registrar a denúncia, os policiais se dirigiram ao local, onde encontraram o autor ainda na residência. Ele foi detido, recebeu voz de prisão e foi encaminhado à delegacia para os procedimentos cabíveis. A vítima foi orientada e amparada pela equipe policial.
Comentário Crítico: A Violência Doméstica Não Escolhe Idade
Casos como este escancaram uma triste realidade: a violência doméstica transcende idades e vínculos familiares. A agressão contra uma idosa pelo próprio filho revela não apenas a fragilidade da vítima, mas também a complexidade de situações que envolvem dependência química e relações familiares abusivas.
A sociedade precisa olhar com mais atenção para os idosos, que muitas vezes convivem com agressores dentro de suas próprias casas. Esses ambientes, que deveriam ser de proteção e acolhimento, tornam-se lugares de medo e sofrimento. Além disso, é fundamental reforçar a rede de apoio às vítimas, garantindo acesso a serviços de proteção, assistência social e psicológica.
Esse episódio em Guarapuava reforça a importância de denunciar qualquer sinal de abuso, seja ele físico, psicológico ou patrimonial. É preciso romper o ciclo de violência que aprisiona tantas mulheres e idosos, e garantir que a justiça prevaleça para proteger os mais vulneráveis.
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