Por Pr. Rilson Mota
Guarapuava, PR – O mês de outubro trouxe à tona uma realidade angustiante em Guarapuava: a persistência da violência contra a mulher, refletida em uma série de ocorrências que evidenciam a vulnerabilidade das vítimas e a insuficiência das medidas de proteção. Em um dos casos mais alarmantes, uma mulher de 27 anos foi brutalmente agredida e ameaçada de morte pelo ex-companheiro. Em outro, uma jovem grávida foi atacada não só pelo companheiro, mas também por familiares dele, numa demonstração da dimensão familiar e cultural que o problema pode alcançar.
O aumento dos casos de violência doméstica escancara uma falha gritante nas políticas de proteção às mulheres. Mesmo com a Lei Maria da Penha e as medidas protetivas, muitas vítimas continuam desprotegidas, reféns de um sistema que não oferece suporte suficiente para prevenir e reprimir esses ataques. Em muitos casos, o agressor é detido apenas temporariamente, e a reincidência dos atos violentos é alta, deixando a vítima desprotegida e vulnerável. A ausência de fiscalização mais intensa e a falta de uma rede de apoio sólida tornam o cenário ainda mais alarmante.
Para reverter esse quadro, é essencial que os responsáveis por este agravo em Guarapuava invista em uma estratégia integrada que vá além da punição dos agressores. Uma solução viável seria o fortalecimento de programas de monitoramento e assistência contínua, com o apoio de uma rede de proteção que envolva a segurança pública, serviços de saúde mental, centros de assistência social e entidades comunitárias. Além disso, é crucial a criação de campanhas educativas que promovam a conscientização sobre a gravidade do problema e encorajem a denúncia de agressões, tanto por parte das vítimas quanto da comunidade. A implantação de casas de acolhimento para mulheres em situação de risco e a criação de um sistema de vigilância por tornozeleiras eletrônicas para agressores reincidentes seriam passos fundamentais para garantir a segurança dessas mulheres e prevenir novas tragédias.
A violência contra a mulher não pode mais ser tratada como uma estatística em Guarapuava. É hora de implementar ações concretas, eficientes e contínuas para que essas vítimas tenham a proteção que merecem e possam viver sem medo.
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