Por Pr. Rilson Mota
Na manhã de 2 de março de 2025, o bairro Batel, em Guarapuava, foi palco de um acidente de trânsito que começou com uma colisão e terminou com algemas. Às 11h33min, o Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) enviou uma equipe para atender o que parecia ser apenas um choque entre veículos, mas o que encontraram foi um caso que misturou direção, drogas e um plano frustrado. O incidente, que envolveu uma motocicleta Yamaha/YBR e um Hyundai/HB20, expôs uma trama que vai além dos danos materiais e das lesões.
O acidente aconteceu em uma rua transversal, onde o condutor da moto, um homem de 33 anos, seguia do Batel para o bairro Dos Estados. Ele colidiu com o HB20, que vinha na mesma direção, mas por um caminho lateral. O impacto deixou marcas visíveis: os dois veículos danificados, o motociclista ferido no chão e a passageira da moto, uma mulher de 45 anos, com lesões que pediam socorro imediato. O SAMU levou o condutor ao hospital, enquanto o SIATE socorreu a passageira para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Mas o que parecia um acidente comum tomou outro rumo quando testemunhas abriram o jogo. Após a batida, a passageira, em um movimento rápido e desesperado, puxou uma sacola da região genital e a jogou no pátio de uma casa próxima. A ação não passou despercebida, e os policiais foram atrás do objeto descartado. O que encontraram foi uma surpresa pesada: 162 gramas de uma substância que parecia maconha, um volume que transformava o acidente em algo muito mais sério.
A busca não parou aí. No bolso da mulher, os policiais acharam uma carteirinha de visita a um detento do sistema prisional — um bilhete que ligava os pontos da história. Ela confessou, sem rodeios, que a droga estava destinada a uma entrega durante uma visita à prisão, um plano que a colisão desmantelou. O condutor da moto, ferido mas consciente, não escapou da rede: ambos foram presos, levando consigo a maconha e a Yamaha avariada para a Polícia Judiciária.
Batel, um bairro de movimento e vida cotidiana, não estava preparado para esse cruzamento de trânsito e tráfico. O Hyundai/HB20, com débitos pendentes, acabou no pátio do PPTran, mas o verdadeiro peso estava na moto e na sacola jogada. Em Guarapuava, onde o dia já viu um Fiesta bêbado e um furto na escola, esse acidente é mais um alerta: o crime anda nas ruas, às vezes escondido onde menos se espera.
Os dois condutores tinham habilitação regular, mas a regularidade parava aí. O motociclista de 33 anos, agora no hospital, e a passageira de 45 anos, atendida na UPA, enfrentam mais que lesões — enfrentam a lei. A sacola com 162 gramas de maconha não era um detalhe; era o fio que puxou a trama de um plano para abastecer o sistema prisional, uma entrega que o acidente transformou em flagrante.
A polícia agiu com a rapidez de quem sabe que o tempo é aliado da justiça. O condutor e a passageira, feridos mas presos, foram levados à Polícia Judiciária junto com a droga e a moto, onde o destino deles será traçado. O HB20, com seus débitos, ficou para trás, mas a carga de maconha é o que pesa mais nesse caso — um fardo que Guarapuava não pode carregar em silêncio.
Santa Cruz, Industrial, Batel — os bairros da cidade mostram que o crime não tem mapa fixo. Esse acidente não foi só um choque de metal; foi um choque de realidades, onde o trânsito cruzou com o tráfico em uma rotatória que ninguém esquecerá. A mulher de 45 anos, com sua carteirinha e confissão, é o rosto de um plano que falhou, mas o condutor de 33 anos é o lembrete de que o perigo anda em duas rodas.
Aos leitores do Amor Real Notícias, entregamos essa história com a clareza que ela exige: um acidente que virou prisão, um dia que começou com direção e terminou com droga. Guarapuava não merece esses sustos, mas a polícia mostrou que está de olho — e o crime, mesmo ferido, não escapa tão fácil.
Esse é o Paraná real, onde o trânsito pode ser mais que um acidente e a maconha esconde planos que ninguém vê vindo. O Batel acordou com um susto, mas a captura desses dois é um alívio — que o Amor Real Notícias segue contando, com vocês, até que as ruas sejam só caminhos, não armadilhas.
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