Por Pr. Rilson Mota
Na manhã de 2 de março de 2025, o bairro Santa Cruz, em Guarapuava, viu o silêncio ser quebrado por um crime que misturou ousadia e desespero em partes iguais. Às 08h30min, um chamado ao Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) trouxe à tona uma invasão que transformou uma escola particular em palco de um furto qualificado. Um jovem de 23 anos, com a astúcia de um ladrão e o apetite de um cozinheiro ambicioso, foi pego com as mãos na massa — ou melhor, na mochila cheia de utensílios roubados.
O herói improvável da trama foi um segurança de uma empresa de monitoramento, que virou os olhos da lei onde as câmeras não alcançavam. Ele encontrou o ladrão escondido na cozinha da escola, um refúgio que não durou: o jovem já havia jogado para o terreno uma mochila recheada com um liquidificador, uma cafeteira e um cilindro manual para massas — como se planejasse abrir um café com o butim da noite. Mas essa não era sua primeira incursão; era a segunda jogada do dia, uma aposta dupla que o destino não deixou passar.
A polícia chegou com a firmeza de quem sabe que o crime não tem hora para descansar. O segurança apontou o esconderijo, e lá estava ele, acuado entre panelas e sonhos furtados. A busca no corpo do jovem de 23 anos revelou um arsenal de ferramentas que contavam sua história: um alicate, uma faca, uma serra corta-ferro, duas chaves de fenda e uma micha — o kit completo de um arrombador que não deixa portas fechadas. Ele não era um amador; era um artesão do delito, moldado por mãos experientes.
Santa Cruz, com suas ruas tranquilas e escolas que deveriam ser templos de aprendizado, virou cenário de um roubo que desafia a paz da cidade. O jovem confessou com a calma de quem sabe que a máscara caiu: era a segunda vez naquele dia que invadia o mesmo lugar. Na primeira, com comparsas que ele diz não conhecer, levou botijões de gás, panelas e comida — uma incursão em grupo que deixou a escola mais leve. Na segunda, sozinho, ele apostou no café da manhã, mas o segurança cortou seu banquete.
A mochila jogada no terreno era mais que um saco de objetos; era o plano de um ladrão que via na cozinha alheia um estoque a ser pilhado. Guarapuava, que já acordou com o susto de um Fiesta bêbado na rotatória horas antes, agora via o Santa Cruz como palco de um furto que mistura necessidade e audácia. O jovem de 23 anos não escolhia joias ou ouro — ele queria o trivial, o que alimenta, um detalhe que pinta um ladrão mais humano, mas nem por isso menos culpado.
A polícia, com a precisão de quem corta o mal pela raiz, deu voz de prisão ao invasor. Ele foi levado à Polícia Judiciária, junto com o segurança e os utensílios resgatados, onde a lei agora traça o destino de um dia que começou com café e terminou com algemas. O furto qualificado, com seu arrombamento e repetição, é um crime que pesa — e Guarapuava não pode deixar que vire rotina.
O bairro Santa Cruz, com suas escolas que ensinam o futuro, não merece ser lembrado por isso. Esse jovem, com seu kit de arrombador e sua mochila de cozinha, é um espelho de uma cidade que luta contra as sombras que rondam suas ruas. Em um dia que já viu embriaguez ao volante, o furto na escola é um lembrete: o crime não dorme, e Guarapuava precisa de olhos abertos.
Aos leitores do Amor Real Notícias, entregamos essa história com a força que ela exige: um ladrão pego na cozinha não é só um caso de furto, mas um retrato de uma Guarapuava que enfrenta seus demônios com coragem. O segurança foi o guarda que não falhou, mas o jovem de 23 anos é o sinal de que a batalha pela paz está longe do fim.
Esse é o Paraná real, onde o trivial vira alvo e a escola, palco de um crime que não explica, mas fere. O liquidificador, a cafeteira e o cilindro voltam ao lugar, mas o eco desse furto fica — um alerta que Guarapuava não pode ignorar. Que o Amor Real Notícias siga contando essas tramas, com vocês, até que as ruas sejam só aprendizado, não perdas.
O jovem de 23 anos saiu algemado, mas o mistério dos comparsas sem nome paira como uma nuvem. Que Santa Cruz respire aliviada por essa captura, e que o próximo dia traga segurança às escolas — porque Guarapuava merece mais que mochilas jogadas e cozinhas pilhadas.
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