Por Pr. Rilson Mota
Na noite de 22 de fevereiro de 2025, o bairro São Cristóvão, em Guarapuava, tornou-se o cenário de uma afronta que expõe a gravidade da violência familiar que assola a cidade. Às 20h58min, o Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) foi acionado para lidar com um caso que transcende a desobediência comum: um homem de 38 anos, desafiando uma medida protetiva judicial, invadiu a residência de sua mãe, uma idosa de 69 anos, transformando o lar dela em um espaço de tensão e perigo.
A vítima, uma mulher cuja vida já carrega o peso de quase sete décadas, relatou uma rotina de medo que começou após o almoço. Seu filho, proibido por ordem judicial de se aproximar, apareceu na casa como se a lei fosse papel velho, saiu à tarde e voltou à noite com os ânimos alterados — talvez por álcool, talvez por raiva, mas certamente sem respeito. Esse não é um incidente isolado; é um sintoma de uma epidemia de violência que corroí as famílias de Guarapuava.
A presença do filho na residência era mais do que uma visita indesejada; era uma violação direta de uma medida protetiva, um mecanismo criado para proteger mulheres como ela de abusos repetidos. Ele não apenas ignorou a decisão judicial, mas desafiou a segurança de uma mãe que deveria estar vivendo seus anos dourados em paz, não em sobressaltos.
Quando outros filhos da vítima chegaram à casa, o cenário mudou de tom. O agressor, percebendo que sua ousadia estava prestes a ser confrontada, tentou escapar, mas um dos irmãos o deteve com firmeza, segurando-o até que a polícia chegasse. Esse ato de coragem familiar foi o primeiro passo para conter um homem que achava que podia mandar na lei e na mãe.
A chegada da Polícia Militar revelou a resistência de um sujeito que não se dobrava fácil. Apesar das ordens claras para se levantar, ele se recusou, forçando os policiais a usar técnicas de contenção para levá-lo à viatura. Não foi uma cena de ação hollywoodiana, mas sim um retrato triste de um filho que transformou sua força em ameaça contra quem o criou.
Encaminhado à Polícia Judiciária junto com a vítima, o homem de 38 anos agora enfrenta as consequências de sua desobediência. Mas o caso vai além de uma prisão: é um alerta gritante de que Guarapuava está afundando em uma epidemia de violência onde os laços familiares viram cordas de enforcamento, e as mulheres, especialmente as mais velhas, pagam o preço mais alto.
A idosa de 69 anos não é só uma vítima; ela é um símbolo de resistência em uma cidade que precisa acordar. Medidas protetivas existem para proteger, mas quando são ignoradas por filhos ou parceiros que se acham acima de tudo, viram papel sem força. A polícia age, mas a solução exige mais: uma sociedade que pare de tolerar esses valentões e uma justiça que puna sem hesitar.
Aos leitores do Amor Real Notícias, nosso compromisso é claro: trazer a verdade com peso e urgência. Esse caso não é um drama isolado; é parte de uma epidemia que mata, fere e destrói famílias em Guarapuava. Não podemos fechar os olhos para esses covardes que transformam mães em alvos e casas em prisões.
Chega de silêncio. Guarapuava precisa de leis que mordam, de famílias que ensinem respeito desde o berço, e de uma comunidade que diga “basta” a essa violência que nos envergonha. Que a prisão no bairro São Cristóvão seja um recado firme: quem ignora a lei e machuca os seus paga o preço — porque essa epidemia tem que acabar, e começa com cada um de nós.
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