Por Pr. Rilson Mota
Na tarde de 22 de fevereiro de 2025, o bairro Bonsucesso, em Guarapuava, tornou-se mais um palco da tragédia que assombra a cidade como uma sombra persistente. Às 16h49min, uma ligação ao Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) revelou o que muitos já sabem, mas poucos enfrentam: um homem de 31 anos, embriagado e cheio de si, transformou o lar em um campo de batalha, descarregando sua frustração em sua convivente, uma mulher de 25 anos, com ameaças, insultos e pancadas.
Esse agressor não é um estranho; é o típico machão de cozinha, daqueles que saem de manhã pra encher a cara de cachaça e voltam achando que o mundo lhes deve reverência. A vítima contou que ele chegou em casa com os olhos vidrados e o fôlego fedendo a álcool, pronto pra transformar um desentendimento em violência. O que começou com palavras venenosas — xingamentos que cortam como faca — logo virou ameaças de morte, e depois, punhos que não hesitaram em machucar.
Essa não é uma história isolada; é um sintoma de uma epidemia que infecta Guarapuava e o Brasil inteiro. Em 2023, o país registrou 258.941 casos de violência doméstica, e em 2025, nossa cidade está escrevendo suas próprias páginas tristes nesse livro de horrores. Esses machões, que se acham super-homens com a garrafa na mão, são na verdade covardes que descarregam o fracasso da vida em quem não pode revidar — as mulheres que dividem o teto com eles.
A vítima do bairro Bonsucesso, com apenas 25 anos, carregava no corpo e na alma as marcas de um sábado que deveria ser tranquilo. Ela relatou que o convivente, ao voltar da farra, trouxe mais do que cheiro de pinga: trouxe raiva acumulada, talvez de um dia ruim ou de uma vida que ele não sabe enfrentar. Em vez de resolver seus problemas como homem, ele os jogou em cima dela, com socos e gritos que ecoam como um alerta para Guarapuava.
Esse tipo de violência não tem desculpa. O álcool pode soltar a língua e os punhos, mas a escolha de agredir é dele, não da garrafa. Esses machões de cozinha, que batem no peito no bar e voltam pra casa pra bater na mulher, são o retrato de uma masculinidade falida, que acha que força é sinônimo de brutalidade. E enquanto eles se afogam na cachaça, as mulheres pagam o preço com sangue e medo.
A polícia chegou ao local como um raio de ordem em meio ao caos. A mulher, decidida a não se calar, apontou o caminho da justiça, e os policiais não hesitaram: o agressor de 31 anos foi preso, levado à Delegacia de Polícia para responder por lesão corporal, injúria e ameaça. Mas uma prisão não apaga o estrago — é só o começo de uma luta que Guarapuava precisa travar contra essa praga.
O bairro Bonsucesso, com suas ruas de trabalhadores e famílias, não merece ser conhecido por isso. Mas a verdade é que essa epidemia de violência contra a mulher está por toda parte — nos bairros Alto Cascavel, Jordão, Dos Estados —, e não vai parar enquanto esses covardes continuarem achando que o lar é um ringue e a esposa, um saco de pancadas. É uma crise que fede a álcool e machismo, e que exige mais do que algemas.
Esses super-homens de mentira não são exceção; são o padrão que envergonha Guarapuava. A cidade precisa de um choque: leis mais duras, campanhas que ensinem desde cedo que homem de verdade não bate, e uma sociedade que pare de fingir que isso é “coisa de casal”. A mulher de 25 anos no bairro Bonsucesso é uma entre milhares, e cada caso é um tapa na cara de quem acha que isso é normal.
Aos leitores do Amor Real Notícias, nosso obrigado por nos acompanhar nessa missão de mostrar a verdade sem rodeios. Vocês nos inspiram a ir além, a contar essas histórias com a força que merecem. Essa violência não é um drama pessoal; é uma epidemia que exige coragem pra encarar e mudar, começando pelos machões que precisam largar a cachaça e o punho.
Chega de tolerar esses covardes que se escondem atrás de uma garrafa. Guarapuava tem que dizer basta: que a prisão no bairro Bonsucesso seja o primeiro de muitos recados, que a justiça aperte o cerco, e que a cidade mostre que mulher não é alvo de frustração de macho bêbado. Essa é a luta que o Amor Real Notícias abraça com vocês — porque o próximo soco tem que ser contra essa epidemia, não contra elas.
Amor Real Notícias: Informando com responsabilidade e compromisso com a verdade.
Acompanhe nossas atualizações nas redes sociais e fique bem informado:
WhatsApp | Instagram | Telegram | Facebook
Entre em contato conosco:
Email: redacao@amorrealnoticias.com.br