Por Pr. Rilson Mota
Na noite de 26 de fevereiro de 2025, o bairro Morro Alto, em Guarapuava, tornou-se o cenário do terceiro caso de violência contra a mulher registrado em apenas um dia — um placar que transforma a cidade em um campo onde esse “esporte” brutal ganha força. Às 21h14min, o Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) foi acionado para deter mais um ato de covardia: uma mulher de 26 anos foi agredida com chutes pelo marido, um homem de 33 anos, que deixou marcas de dor no abdômen dela e feridas invisíveis em sua dignidade. Até quando esse jogo vai continuar?
A vítima, com a coragem de quem enfrenta o inferno em casa, relatou uma cena que já virou rotina em Guarapuava. A discussão com o marido escalou de palavras a golpes — chutes que acertaram seu abdômen, cada um carregado de uma raiva que ela não merecia sentir. Não satisfeito, ele despejou injúrias, palavras baixas que cortaram como facas, atacando sua honra enquanto o corpo já sofria. É mais um lance nesse esporte sinistro que a cidade não consegue parar de jogar.
Esse é o terceiro caso do dia — o placar começou no bairro Morro Alto com uma jovem de 19 anos levando um chute no rosto às 22h40 de ontem; subiu para o Jardim das Américas, onde uma adolescente de 15 enfrentou um facão às 14h01; e agora, novamente no Morro Alto, essa mulher de 26 anos sente o peso de um jogo que não tem fim. As estatísticas em Guarapuava crescem como ervas daninhas, e cada chute, cada ameaça, é um passo mais perto de uma tragédia anunciada que não podemos ignorar.
Morro Alto, com suas ruas de gente simples e sonhos modestos, está virando um campo de treino para essa violência que não dá trégua. A mulher, com fortes dores no abdômen, foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde médicos a mantêm em observação — um corpo ferido que reflete uma alma machucada. Enquanto isso, o agressor, com seus 33 anos de covardia, foi detido após a polícia rastreá-lo com a precisão de quem sabe que vidas estão em jogo.
A prisão é um gol de consolação, mas o placar já está descontrolado. O homem foi levado à Polícia Judiciária, onde a lei agora desenha as consequências, mas isso não apaga o hematoma no abdômen dela, nem as palavras que ecoam na cabeça da vítima. Esse esporte da violência contra a mulher em Guarapuava é uma competição onde ninguém ganha — só se perde, e o preço é alto demais: dignidade, segurança, vidas.
As estatísticas gritam: em 2023, o Brasil registrou milhares de casos de violência doméstica, e em 2025, Guarapuava parece correr para liderar esse ranking macabro. Três casos em um dia — Bonsucesso, Jardim das Américas e agora Morro Alto — são um tapa na cara da cidade, uma tragédia anunciada que se desenha em cada chute, cada injúria. Até quando vamos assistir a esse esporte sem gritar “para”?
A jovem de 26 anos sobreviveu a essa rodada, mas o próximo golpe pode ser fatal. Em Guarapuava, a violência contra a mulher virou um jogo onde os agressores testam os limites, e as vítimas pagam com o corpo e a alma. A polícia age, como fez hoje, mas é como tentar tapar o sol com a peneira — a epidemia cresce, e a cidade não pode mais fingir que isso é normal.
Aos leitores do Amor Real Notícias, entregamos esse relato com a gravidade que ele exige: é o terceiro caso do dia, e as estatísticas só aumentam. Não queremos contar mais gols nesse placar — queremos o apito final. A mulher de Morro Alto está na UPA, mas a cura vai além dos médicos: é uma mudança que Guarapuava precisa arrancar da raiz.
Esse esporte tem que acabar. A tragédia anunciada está batendo à porta, e Guarapuava não pode ser a cidade onde mulheres viram alvos de um jogo que ninguém deveria jogar. Precisamos de leis que punam sem hesitar, de apoio que chegue antes do chute, e de uma sociedade que pare de assistir em silêncio enquanto o placar sobe.
A jovem de 26 anos sente dores no abdômen, mas o verdadeiro golpe é na alma de Guarapuava. Que esse terceiro caso seja o último de hoje, e que o Amor Real Notícias possa, em breve, contar o dia em que as mulheres não precisaram mais correr — porque o esporte da violência virou história de um passado que nunca queremos repetir.
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