Por Pr. Rilson Mota
Na noite de 28 de fevereiro de 2025, o bairro Santa Cruz, em Guarapuava, transformou-se em um palco de sombras onde a lei lançou sua rede. Às 23h05min, durante uma operação Lei Seca que cruzava as ruas com a precisão de um farol na escuridão, um VW/Gol branco surgiu como um intruso silencioso, seus faróis dianteiros apagados como olhos fechados contra a noite. O que parecia ser apenas uma infração de trânsito desvendou um condutor de 26 anos preso entre a maconha e um veículo que parecia desafiar as regras da estrada.
A polícia, com o instinto afiado de quem vigia a cidade adormecida, não deixou o Gol passar despercebido. Os sinais luminosos e sonoros cortaram o ar, mas o motorista hesitou, como se testasse os limites da própria sorte. Quando finalmente parou, a abordagem revelou um jovem de fala firme, mas olhos que traíam um segredo. Nada ilícito saiu dos bolsos, mas o console central do carro abriu a cortina: uma embalagem plástica preta guardava 9,4 gramas de maconha, um peso pequeno que carregava o fardo de um crime.
Santa Cruz, com suas ruas estreitas e casas que repousam na simplicidade, tornou-se o cenário de uma captura que vai além da droga. O teste do bafômetro, oferecido sem pressão, mostrou 0,00 mg/l — o condutor não bebia, mas o Gol contava uma história de descuido que pesava mais que a maconha. Sem carteira de motorista, sem macaco ou chave de roda, com pneus traseiros gastos além do limite de segurança, o veículo era uma armadilha sobre rodas, um risco que a polícia não podia deixar rodar.
O jovem confessou com a frieza de quem sabe que não adianta mentir: a maconha era dele, para uso próprio. Mas quando perguntado sobre a origem, fechou-se como uma porta trancada, recusando-se a apontar o fio que puxaria o novelo maior. A droga, aferida com precisão militar em uma balança do COPOM, era o bastante para um termo circunstanciado — um registro que não o prende em cadeias, mas o mantém no radar da justiça, um lembrete de que a lei tem olhos longos.
A noite em Guarapuava carrega esses ecos de crimes menores que escondem tramas maiores. O condutor de 26 anos, sem algemas, foi levado ao 16º Batalhão de Polícia Militar, onde a papelada traçou o destino imediato: orientado e liberado, mas com o Gol removido ao pátio do batalhão. O veículo, com suas infrações empilhadas como cartas marcadas, não voltaria às ruas — uma decisão que prioriza a segurança de uma cidade que já viu o suficiente.
O bairro Santa Cruz, com sua calma de fim de noite, não esperava esse confronto entre a lei e o descuido. O Gol sem luz era mais que um carro quebrado; era um símbolo de como o menor delito pode revelar uma teia de irresponsabilidades. Em uma operação Lei Seca, a maconha foi o achado, mas o verdadeiro crime estava na audácia de quem dirige sem permissão, com um veículo que ameaça mais que ilumina.
Aos leitores do Amor Real Notícias, entregamos essageschichte com a gravidade que ela exige: um jovem pego com 9,4 gramas de maconha é só a ponta de um iceberg que Guarapuava não pode ignorar. A polícia jogou luz onde a noite queria escuridão, mas o silêncio do condutor sobre a origem da droga é um mistério que fica na penumbra, esperando o próximo capítulo.
Essa captura é um corte na rotina — não um tapa ou uma faca, mas um lembrete de que o crime anda nas ruas, às vezes sem algemas, às vezes sem luz. Que Santa Cruz respire aliviada por essa noite, e que o Amor Real Notícias siga contando essas tramas, com vocês, até que Guarapuava encontre paz nas sombras que a cercam.
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