Por Pr. Rilson Mota
Na tarde de 2 de março de 2025, o Distrito do Guará, em Guarapuava, foi palco de uma disputa que transformou uma tarefa simples em um confronto de palavras e gestos perigosos. Às 17h47min, o Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) recebeu um chamado que trouxe à tona uma briga entre vizinhos: um jovem de 27 anos e seu tio de 51 anos acusaram um homem de 56 anos de ameaçá-los em sua própria propriedade, em um caso que mostra como o capim pode virar motivo de guerra.
Os dois familiares estavam no terreno, cortando o capim com a calma de quem cuida do que é seu, quando o vizinho de 56 anos apareceu. Segundo o sobrinho e o tio, o homem não veio para conversar — ele se aproximou com a raiva estampada no rosto e fez ameaças, colocando a mão na cintura como se tivesse algo escondido ali, pronto para usar. Era um gesto que falava mais que palavras, um aviso que gelou o ar daquela tarde no Guará.
O Distrito do Guará, com suas áreas rurais e comunidade unida, não esperava esse tipo de tensão. O jovem de 27 anos e seu tio de 51 anos, armados apenas com ferramentas de roçada, viram o trabalho virar palco de um embate que poderia ter ido além das palavras. A ameaça do vizinho, com sua mão na cintura, era uma linha que ninguém queria ver cruzada — mas o conflito já estava desenhado no terreno disputado.
A polícia chegou com a missão de separar verdade de exagero. Os dois lados foram ouvidos, e o vizinho de 56 anos deu sua versão: ele alegou que o capim sendo cortado pertencia ao seu pasto, e ao pedir que parassem, o jovem de 27 anos teria respondido com uma ameaça própria, brandindo um ferro de cortar pasto. Era uma história de dois lados, cada um apontando o outro como o vilão, com o terreno como testemunha silenciosa de uma briga que ninguém queria resolver em paz.
A equipe decidiu investigar mais fundo. Com a permissão do homem de 56 anos e a presença da esposa dele, os policiais entraram na casa para verificar se havia armas que sustentassem a ameaça relatada. A busca foi minuciosa, mas o resultado foi vazio — nenhuma arma de fogo apareceu, apenas a certeza de que o gesto na cintura era mais blefe que promessa. Mesmo assim, o risco já tinha sido sentido, e a tensão não precisava de balas para pesar.
Alto Cascavel, Boqueirão, agora Guará — os distritos de Guarapuava mostram que o dia não dá trégua às disputas. O jovem de 27 anos e seu tio de 51 anos queriam proteger seu terreno; o vizinho de 56 anos queria defender seu pasto. O que sobrou foi uma ameaça que ninguém provou com armas, mas que todos sentiram como um golpe — e a polícia, mais uma vez, virou o juiz de um jogo que ninguém venceu.
Os três foram levados ao 16º Batalhão de Polícia Militar, onde a papelada tomou forma no Termo Circunstanciado. Não houve prisões, mas o registro ficou como um marco: uma briga que começou com capim e terminou com ameaças agora espera a justiça resolver. Os policiais orientaram os envolvidos sobre os próximos passos, um guia para evitar que o ferro de roçada ou a mão na cintura voltem a falar mais alto.
Aos leitores do Amor Real Notícias, entregamos essa história com a seriedade que ela exige: uma ameaça que não precisava de armas para assustar, uma disputa que mostra como Guarapuava lida com seus conflitos. O Guará, com suas terras e famílias, não merece esse tipo de guerra — mas a polícia estava lá para garantir que ela não crescesse.
Esse é o Paraná real, onde até o capim vira motivo de briga e vizinhos esquecem que o terreno é de todos. O homem de 56 anos e os dois familiares agora têm um termo para assinar, mas a paz no Guará depende de mais que papéis — depende de quem sabe parar antes de ameaçar.
O Distrito do Guará segue em frente, mas o capim cortado e a mão na cintura ficam como lembranças de um dia que poderia ter sido resolvido com conversa. Que o Amor Real Notícias siga contando essas histórias, com vocês, até que Guarapuava transforme essas disputas em lições — porque o próximo passo é com a cidade, não com a polícia.
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