Por Pr. Rilson Mota
Na noite de 22 de fevereiro de 2025, o bairro Jardim das Américas, em Guarapuava, foi engolido por uma onda de violência que deixou uma criança ferida e um homem morto. Às 19h54min, o Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) foi alertado sobre disparos de arma de fogo que cortaram a tranquilidade do sábado, transformando uma rua residencial em um cenário de caos e desespero. Este não é apenas um caso isolado — é mais um sintoma de uma epidemia de violência que está corroendo a cidade, uma praga que ameaça a vida de todos nós.
A confusão começou na tarde daquele dia, quando dois carros — um VW/Gol vermelho e um GM/Vectra branco — cruzaram o bairro como predadores em busca de briga. Os ocupantes, liderados por um jovem de 18 anos, abriram fogo sem direção, atirando como se as ruas fossem um campo de tiro ao alvo. Foi um ato de pura selvageria, sem propósito além de espalhar o medo, até que o destino virou o jogo contra eles.
Ao retornarem pela mesma rua, os atiradores encontraram resistência. Um homem de 44 anos, morador local, respondeu com mais disparos, espantando os veículos em uma troca de tiros que ecoou como trovão. Mas a violência não escolhe alvos: uma criança de 9 anos, que apenas caminhava por ali, levou um tiro de raspão na perna esquerda, um lembrete cruel de como essa epidemia fere até os inocentes.
O homem de 44 anos, decidido a não deixar o ataque sem resposta, pegou seu GM/Corsa Sedan e foi atrás do jovem atirador. Chegando ao endereço do suspeito, ele mal teve tempo de reagir: novos disparos o acertaram no tórax antes que pudesse sair do carro. Vizinhos, em um gesto de desespero e solidariedade, correram para socorrê-lo, levando-o à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas a vida já havia escapado dele.
Enquanto isso, o Corpo de Bombeiros e o SAMU chegaram ao local do primeiro tiroteio, encontrando a criança ferida em estado de choque. Ela foi levada à UPA, onde médicos trataram o ferimento físico, mas o trauma de uma noite marcada por balas ficará para sempre. A polícia, por sua vez, vasculhou as ruas em busca dos responsáveis, mas os atiradores evaporaram, deixando apenas o rastro de sangue e medo.
Esse jovem de 18 anos e o homem de 44 anos não são heróis de uma guerra; são produtos de uma sociedade que deixou a violência se alastrar como erva daninha. O machão que atira por aí ou que bate em casa é o mesmo: um covarde que não encara a vida de frente e prefere descarregar sua raiva nos outros. Em Guarapuava, essa epidemia está matando — seja por balas perdidas ou por socos em silêncio.
O bairro do Jardim das Américas, com suas ruas arborizadas e famílias trabalhadoras, não deveria ser conhecido por isso. Mas a realidade é dura: enquanto esses valentões armados ou embriagados continuarem soltos, ninguém está seguro. A polícia faz o que pode, mas patrulhar ruas atrás de fantasmas não basta — precisamos arrancar essa violência pela raiz, com leis que punam firme e uma educação que mostre que força não é sinônimo de brutalidade.
Aos leitores do Amor Real Notícias, nosso obrigado por nos acompanhar nessa missão de trazer a verdade sem máscaras. Estamos aqui pra mostrar que Guarapuava não pode virar refém desses covardes. A criança ferida e o homem morto são provas de que essa epidemia não escolhe vítimas — ela devora tudo que encontra pelo caminho.
Chega de aceitar isso como rotina. Guarapuava precisa de justiça que não vacile, de famílias que criem homens de verdade, e de uma cidade que diga “basta” a essa violência que nos rouba a paz. Que o bairro Jardim das Américas seja o último palco dessa tragédia, e que o Amor Real Notícias continue gritando por um futuro onde as balas fiquem no coldre e as mulheres, em segurança.
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