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“Guarapuava em Construção: A Batalha pela Rua XV e o Desafio da Gestão Pública”

Rilson Mota por Rilson Mota
29 de janeiro de 2025
em Guarapuava
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“Guarapuava em Construção: A Batalha pela Rua XV e o Desafio da Gestão Pública”
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Por Pr. Rilson Mota

Em Guarapuava, o projeto de revitalização da Rua XV de Novembro, iniciado pela administração anterior, tornou-se um campo de batalha entre o progresso prometido e a realidade dos comerciantes e moradores. No dia 27 de janeiro de 2025, a Associação Comercial e Industrial de Guarapuava (ACIG), juntamente com outras entidades representativas, encontrou-se com a Prefeitura para discutir um problema que se arrastava desde 14 de maio de 2024: as obras que deveriam ser um marco de desenvolvimento, mas que em vez disso, têm sido uma fonte de frustração e prejuízo.

A reunião, realizada em 17 de janeiro de 2025 na sede da ACIG, foi uma tentativa de resolver um impasse que se agravou com o tempo. Participaram entidades do comércio, serviços, indústria, profissionais liberais, a CDL, Fiep e Fecomércio, além da União Guarapuavana das Associações de Moradores (UGAM), em um encontro com a vice-prefeita Rosangela Virmond e o Secretário de Planejamento e Urbanismo Thiago Pffan, entre outros representantes do governo municipal.

A solicitação veio clara: a paralisação imediata das obras devido à desqualificação da empresa contratada e a necessidade de readequar um projeto cujo legado é da administração anterior. Com um investimento de R$14 milhões financiado pelo programa Paraná Cidade, a expectativa era de que a obra fosse concluída em 90 dias, mas o prazo se estendeu para sete meses, prejudicando severamente o comércio local.

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Maria Inês Guiné, presidente da ACIG, ressaltou a importância crítica desta reunião, destacando que a associação, situada na Rua XV, acompanhou de perto as dificuldades enfrentadas pelos lojistas. “Os relatos de prejuízos são alarmantes. A fase inicial está completa, e os problemas são flagrantes: má execução e qualidade questionável. Esta reunião foi vital para alinhar nossos objetivos e proteger o comércio local”, explicou Guiné.

O Que Diz a Prefeitura:

A Prefeitura de Guarapuava, embora não seja responsável pela concepção inicial do projeto, mostrou-se comprometida em enfrentar os desafios herdados. Em um comunicado oficial, a administração enfatizou seu papel em trabalhar em conjunto com o comércio local para buscar soluções que promovam o bem-estar coletivo, reconhecendo as preocupações da comunidade e a necessidade de uma transformação sustentável.

A participação dos comerciantes e cidadãos foi destacada como fundamental para o sucesso das iniciativas em curso. A prefeitura reforçou a importância de um diálogo aberto e transparente, buscando soluções conjuntas que atendam às necessidades de todos os envolvidos, incluindo aqueles que sofreram com os impactos das obras iniciadas pela administração anterior.

A gestão atual deixou claro que a parceria entre o setor público e os empresários locais é essencial para superar os obstáculos deixados pelo projeto anterior. A ACIG, por sua vez, comprometeu-se a continuar promovendo discussões e buscando soluções com o setor público para uma resolução rápida e viável.

Análise Crítica:

A situação da Rua XV de Novembro é um reflexo de um problema mais amplo: o legado de projetos de infraestrutura mal planejados ou mal executados, que passam de uma gestão para outra como uma batata quente. A administração anterior, ao lançar este projeto, aparentemente subestimou os desafios de execução ou não assegurou a competência da empresa contratada para o serviço.

A desqualificação da empresa responsável pelas obras levanta questões sobre a qualidade dos processos de licitação e a responsabilidade de quem os conduziu. É alarmante que uma empresa que não cumpriu com os padrões esperados fosse selecionada para um projeto tão significativo para a cidade.

Os atrasos e a extensão do prazo são sintomas de uma gestão projetual que pode não ter considerado adequadamente o impacto sobre o comércio local ou não previu corretamente os desafios da execução. Isso coloca em xeque a eficácia do planejamento urbano e a supervisão das obras públicas.

A readequação do projeto, solicitada pelas entidades, é uma admissão de que o projeto original, da administração anterior, estava aquém do necessário ou que não foi implementado conforme planejado. Este é um ponto de crítica tanto à concepção do projeto quanto à execução, implicando a necessidade de revisão e, possivelmente, reformulação.

Os comerciantes, que já enfrentam desafios econômicos, veem suas operações afetadas por uma obra que prometia beneficiá-los, mas que, na prática, tem sido um fardo. A prefeitura atual precisa agir não apenas para corrigir os erros do passado, mas também para reparar os danos causados ao presente.

A comunicação da prefeitura, embora agora mais colaborativa, poderia ter sido mais eficaz se houvesse sido estabelecida precocemente. A reunião de 17 de janeiro pode ser vista como uma reação tardia, mas também como uma oportunidade para a nova administração mostrar que pode lidar com o legado problemático de maneira construtiva.

A inclusão da UGAM na reunião indica um reconhecimento de que as obras afetam toda a comunidade, não apenas o comércio. Este é um aspecto positivo que deveria ser uma prática padrão no planejamento urbano, especialmente para projetos que impactam diretamente o cotidiano das pessoas.

A crítica também recai sobre a gestão dos recursos públicos. Com um investimento de R$14 milhões, a expectativa é de um retorno positivo para a cidade, mas o que se vê é um desperdício de tempo e dinheiro, que pode afetar a confiança pública na administração.

A reunião é um passo para frente, mas o verdadeiro teste para a administração atual será na implementação de soluções. A prefeitura precisa mostrar que pode aprender com os erros do passado e transformar este projeto em um exemplo de como lidar com desafios herdados de maneira eficiente e transparente.

A ACIG, ao continuar a pressionar por soluções, desempenha um papel crítico. No entanto, a responsabilidade última por resolver a situação recai sobre a prefeitura, que deve ser vista não apenas como uma entidade que reage, mas que também previne futuros problemas.

A situação em Guarapuava é um alerta para outras cidades sobre a importância de projetos de infraestrutura serem bem planejados, monitorados e executados. É um momento para aprendizado, mas também um teste para a capacidade de resposta e adaptação da administração municipal.

A esperança é que, com este episódio, a Rua XV não seja apenas lembrada como um exemplo de falhas administrativas, mas também como um ponto de virada para uma gestão urbana mais responsiva, eficiente e inclusiva em Guarapuava.

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