Por Pr. Rilson Mota
A Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) divulgou nesta terça-feira (19) um informe alarmante sobre o avanço da dengue no estado. Desde o início do período epidemiológico, em 28 de julho de 2024, já foram registradas 34.589 notificações, 3.981 casos confirmados e uma morte. O aumento no número de notificações destaca a urgência de medidas preventivas, especialmente com a chegada do verão, época em que o calor e as chuvas criam condições ideais para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Guarapuava, situada na 5ª Regional de Saúde, está em alerta, assim como outras cidades do estado. Dados do relatório mostram que a região tem registrado casos frequentes, embora não esteja entre as áreas mais críticas. No entanto, com a aproximação do verão, a tendência é que a situação se agrave, exigindo uma resposta rápida e coordenada das autoridades de saúde e da população.
Panorama Estadual: Um Risco Crescente
Atualmente, 368 municípios do Paraná notificaram casos suspeitos de dengue, sendo que 250 já confirmaram infecções. As regionais de saúde mais afetadas incluem Londrina (967 casos confirmados), Maringá (419), Paranaguá (350) e Francisco Beltrão (247). Além disso, o boletim destaca a circulação de outros vírus transmitidos pelo Aedes aegypti, como chikungunya e zika, com 13 casos confirmados de chikungunya e 14 notificações de zika no estado.
O diagrama de controle epidemiológico aponta que os casos prováveis de dengue no Paraná estão acima do limite endêmico, evidenciando um aumento significativo em relação aos anos anteriores. A predominância do sorotipo viral DENV1, junto à reintrodução do sorotipo DENV3, preocupa especialistas, pois infecções sequenciais por diferentes sorotipos aumentam o risco de casos graves.
Ameaça em Guarapuava: Verão Pode Agravar o Cenário
Em Guarapuava, o cenário exige atenção especial. O município, apesar de não liderar os números estaduais, enfrenta condições climáticas favoráveis à proliferação do mosquito, incluindo chuvas frequentes e temperaturas elevadas. Com a chegada do verão, há uma tendência de aumento expressivo nos casos, sobrecarregando o sistema de saúde local.
A população é orientada a reforçar medidas preventivas, como eliminar recipientes que possam acumular água, manter caixas d’água bem fechadas e descartar corretamente o lixo. A mobilização coletiva é crucial para evitar a proliferação do Aedes aegypti, cujo ciclo reprodutivo pode ser interrompido com ações simples e eficazes.
Um Alerta para o Futuro
Com mais de 3.000 casos confirmados no Paraná e milhares de notificações em análise, a dengue se apresenta como uma ameaça iminente para o próximo verão. Guarapuava e outros municípios precisam adotar uma abordagem preventiva robusta para evitar uma epidemia de grandes proporções.
O combate à dengue exige ações conjuntas de autoridades e cidadãos. Além das medidas caseiras, a intensificação de campanhas de conscientização, mutirões de limpeza e ações de vigilância ambiental são essenciais. Este é um momento crítico para agir, garantindo que os impactos da doença sejam minimizados e vidas sejam preservadas.
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