Na manhã desta segunda-feira (28), uma cena digna de filme ocorreu em um supermercado no bairro Boqueirão, em Guarapuava. O autor de 37 anos causou um verdadeiro alvoroço ao arremessar cadeiras ao chão, perturbar funcionários e tentar invadir áreas restritas, como o setor administrativo e uma academia do estabelecimento. Funcionários relataram que ele foi retirado à força do local antes da chegada da polícia, mas insistiu em retornar, resistindo à abordagem policial com empurrões e chutes.
Diante da resistência do homem, os policiais precisaram recorrer ao uso seletivo da força e aplicaram spray de pimenta para contê-lo. Após a intervenção, ele foi encaminhado ao 16º BPM, onde foi registrado um Termo Circunstanciado. Apesar do tumulto e dos danos materiais causados, o indivíduo foi liberado na sequência.
Comentário: Quando o Descontrole se Torna Rotina no Cotidiano Urbano
Casos como esse no Boqueirão levantam uma questão preocupante: o crescente aumento de perturbações em espaços públicos e privados. Agressões a funcionários e a insistência em romper limites são sintomas de uma sociedade que parece cada vez mais tolerante à violência cotidiana. É preciso refletir sobre o impacto que a banalização desses atos causa no ambiente de trabalho e na saúde mental dos colaboradores, que são frequentemente expostos a situações de risco.
Por outro lado, a atuação da Polícia Militar revelou um ponto de equilíbrio necessário: o uso da força apenas na medida exata para garantir a segurança, evitando excessos. Situações assim exigem preparo e controle emocional, e é um alívio perceber que a abordagem buscou preservar a integridade física de todos os envolvidos. No entanto, vale questionar se a simples liberação do autor, após a lavratura do Termo Circunstanciado, é suficiente para evitar que episódios como esse se repitam.
Fica evidente a necessidade de um debate mais amplo sobre o papel de medidas preventivas e educativas em situações de perturbação. Afinal, o trabalho policial é importante, mas o respeito às normas e ao espaço coletivo deve ser cultivado desde cedo, evitando que a força se torne a única ferramenta de controle.
Por: Pr. Rilson Mota
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