Por Pr. Rilson Mota
Guarapuava – Uma tarde que prometia ser tranquila no bairro Alto da XV virou motivo de preocupação e correria após um homem embriagado causar alvoroço com um simulacro de arma de fogo. O caso aconteceu por volta das 12h30 deste sábado (25) e mobilizou moradores, funcionários de um estabelecimento e a polícia.
A Denúncia
A confusão começou quando um homem de 33 anos, visivelmente embriagado, teria intimidado pessoas em um estabelecimento comercial ao manusear o que parecia ser uma pistola. Segundo relatos, ele teria ido até o seu veículo, um GM/Gol branco, pegado a arma e realizado movimentos que deram a entender que pretendia usá-la.
O clima de tensão se espalhou rapidamente, levando um dos funcionários do local a acionar a polícia. “Ele estava descontrolado, e a gente não sabia se a arma era de verdade ou não. Foi muito assustador”, relatou uma funcionária de 24 anos que se sentiu ameaçada.
A Chegada da Polícia
Ao chegar ao local, a equipe policial encontrou o suspeito debruçado sobre uma mesa, aparentemente desacordado devido ao consumo excessivo de álcool. Após ser despertado pelos policiais, ele apresentou sinais de confusão, mas não resistiu à abordagem. Nada ilícito foi encontrado em sua posse durante a revista pessoal.
A Busca no Veículo
Com a chave do carro sobre a mesa, os policiais decidiram realizar uma busca no interior do veículo. Ao lado do banco do motorista, encontraram um simulacro de arma de fogo, que, pela ausência da ponteira de identificação, se assemelhava muito a uma arma real.
O objeto foi imediatamente apreendido. “Por não ter a ponteira laranja, o simulacro poderia facilmente ser confundido com uma arma de verdade, o que aumenta o risco de situações como essa”, explicou um dos policiais presentes.
Depoimentos das Vítimas
A funcionária de 24 anos relatou que o homem realizou o manejo do simulacro de forma intimidadora, como se estivesse ameaçando agir de maneira violenta. “Ele foi até o carro, pegou a pistola e começou a mexer nela, olhando para mim. Eu fiquei paralisada”, contou.
Outro funcionário, de 31 anos, também afirmou ter se sentido ameaçado pelo comportamento do suspeito. “Ele repetiu o gesto várias vezes. A gente realmente acreditava que a arma era de verdade e temeu o pior”, disse.
A Defesa do Suspeito
Quando questionado, o homem negou as acusações de ameaça, mas admitiu que o simulacro lhe pertencia. No entanto, não conseguiu explicar por que o objeto estava no carro ou por que o havia utilizado de forma a causar pânico. “Não fiz nada de errado. Só estava bebendo e brincando”, afirmou em sua defesa.
O Desfecho
Diante do interesse das vítimas em representar contra o suspeito, ele foi encaminhado ao 16º Batalhão da Polícia Militar, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado. O simulacro foi apreendido, e o homem responderá pelo caso em juízo.
O Perigo do Simulacro
O episódio no Alto da XV reforça os riscos associados ao uso de simulacros de arma de fogo. Embora não sejam armas letais, esses objetos podem gerar confusão e pânico, colocando em risco tanto as vítimas quanto os próprios portadores.
“Situações assim são extremamente perigosas. Um simulacro pode ser facilmente confundido com uma arma real, e a reação de quem se sente ameaçado pode levar a consequências graves”, alertou um especialista em segurança pública.
O Papel da Comunidade
Moradores do bairro Alto da XV destacaram a importância de agir rapidamente em situações suspeitas. “Ficamos aliviados porque alguém chamou a polícia. Nunca sabemos como essas coisas podem terminar”, comentou uma vizinha que presenciou a movimentação.
Reflexão Final
Embora o caso tenha sido resolvido sem maiores consequências, ele serve como um lembrete de que brincadeiras envolvendo simulacros de arma não têm graça e podem ter desdobramentos sérios. O consumo excessivo de álcool, aliado ao comportamento irresponsável, só aumenta os riscos.
A polícia de Guarapuava reforçou que qualquer ato de intimidação, independentemente de ser com uma arma verdadeira ou um simulacro, será tratado com seriedade. O episódio deixa uma lição para todos: respeitar o sossego e a segurança alheia é fundamental para a convivência em comunidade.
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