Pro Pr. Rilson Mota
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (12) o novo informe semanal sobre a dengue no Paraná, que revela um preocupante crescimento dos casos no município de Guarapuava, localizado na 5ª Regional de Saúde. Somente neste último período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, Guarapuava já registrou 221 casos confirmados de dengue, destacando-se como uma das cidades mais afetadas pela doença no estado.
O panorama estadual é alarmante: o Paraná registra um total de 31.728 notificações, com 3.673 diagnósticos confirmados e um óbito já contabilizado. Entre as regiões mais atingidas estão Londrina, Maringá, a Região Metropolitana e Paranaguá. Esses dados acendem um alerta, especialmente para Guarapuava, onde a propagação do mosquito Aedes aegypti vem crescendo e exige ações imediatas das autoridades e da população local.
Além da dengue, o informe também aborda outras arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti, como chikungunya e zika. Até o momento, o Paraná conta com 11 casos confirmados de chikungunya, enquanto o zika vírus apresenta 11 notificações no estado. O levantamento ressalta a importância da remoção de criadouros e a conscientização da população para eliminar possíveis focos do mosquito, com atenção especial para Guarapuava, onde a incidência preocupa as autoridades.
Comentário sobre a situação em Guarapuava
O avanço dos casos de dengue em Guarapuava indica que, apesar dos esforços, a população e o poder público ainda enfrentam dificuldades para conter a disseminação do mosquito transmissor. A concentração de casos na cidade evidencia a necessidade de reforçar as campanhas de conscientização, mobilizar a comunidade e intensificar a fiscalização para a eliminação dos criadouros do Aedes aegypti. É essencial que a população entenda o papel fundamental que desempenha no combate à doença, adotando medidas simples, como eliminar recipientes com água parada e manter os quintais limpos.
As autoridades de saúde devem também intensificar o monitoramento e a aplicação de medidas preventivas, como campanhas de educação e ações conjuntas com a prefeitura para limpeza de áreas públicas. Sem um esforço coordenado entre governo e sociedade, a tendência é que os números continuem a crescer, impondo um custo humano e financeiro elevado para a cidade e colocando em risco a saúde de seus habitantes.
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