Por Pr. Rilson Mota
Guarapuava, PR – Uma grave situação de violência doméstica chamou a atenção das autoridades no bairro Industrial, em Guarapuava, na manhã deste sábado (9). Terezinha Inácio dos Santos, de 60 anos, estava hospedada na casa de uma familiar devido às ameaças que vinha sofrendo de seu companheiro, Paulo Roberto Rodrigues, de 59 anos. Segundo relatos da vítima, Paulo apareceu na residência proferindo ameaças de morte e afirmando que incendiaria a casa. Além das ameaças, ele a insultou com ofensas humilhantes.
Quando a polícia chegou, Paulo estava próximo ao local e, apesar de visivelmente alterado, não hesitou em continuar a ameaçar Terezinha. Diante da situação e do histórico de agressões, a polícia deteve o homem, que foi levado à delegacia junto com a vítima para que as autoridades pudessem formalizar a ocorrência e adotar as medidas necessárias para protegê-la.
Casos como o de Terezinha evidenciam a fragilidade do sistema de proteção às vítimas de violência doméstica. Mesmo com uma medida protetiva em vigor, ela continuou a sofrer ameaças e agressões, o que levanta uma questão urgente sobre a efetividade desses recursos. O descumprimento de ordens judiciais por parte de agressores é uma realidade preocupante, que deixa muitas vítimas em situação de constante medo e insegurança.
É fundamental que o sistema de proteção seja fortalecido, garantindo que medidas protetivas ofereçam uma segurança real às vítimas. Sem ações mais rigorosas de monitoramento e punição para os agressores que desrespeitam essas ordens, a violência doméstica continuará a ser uma tragédia silenciosa, com consequências devastadoras para as vítimas e para toda a sociedade.
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