Por Pr. Rilson Mota
Na noite de 28 de fevereiro de 2025, o bairro Conradinho, em Guarapuava, foi palco de um capítulo que une o peso do passado ao alívio do presente. Às 18h10min, a Polícia Militar transformou um patrulhamento rotineiro em um encontro com a justiça: um homem, cuja identidade não foi revelada, mas cuja história carrega o fardo de um mandado de prisão por assassinato, foi detido. Esse não é um crime qualquer — é um eco de violência que, desta vez, remete a uma mulher que perdeu a vida, um peso que Guarapuava não pode carregar em silêncio.
A captura começou com um sussurro de informações que chegou aos ouvidos da polícia: um fugitivo, condenado pelo Artigo 121 do Código Penal — homicídio —, andava livre pelas ruas. Os detalhes do crime não vieram à tona, mas o mandado era uma sentença gravada em tinta judicial, um grito do passado que exigia resposta. A equipe, com os olhos afiados pelo dever, avistou um homem que encaixava nas pistas recebidas, uma figura que caminhava como se o tempo pudesse apagar o que ele fez.
Conradinho, com suas ruas estreitas e casas que guardam histórias de luta, não suspeitava do peso que aquele estranho carregava. A abordagem foi um instante de tensão cortada pela ordem firme da polícia — ele parou, as mãos revistadas em busca de algo que o traísse ainda mais. Nada ilícito foi encontrado, mas o vazio dos bolsos não apagou o que o sistema já sabia: o Banco Nacional de Mandados de Prisão confirmou o que os rumores apontavam, e o passado dele o agarrou como uma corrente.
A prisão foi um sopro de justiça em uma cidade que, naquele mesmo dia, já contava outras feridas. Horas antes, em Morro Alto, uma mulher de 56 anos enfrentou tapas e injúrias do marido; em Bonsucesso, outra sentiu o eco de agressões passadas. Agora, em Conradinho, esse homem de idade não revelada — mas com o crime de tirar uma vida estampado em seu nome — era mais um sinal de uma violência contra a mulher que não para de sangrar em Guarapuava.
O mandado por homicídio, expedido sabe-se lá quando, não dizia quem era a vítima, mas o contexto de Guarapuava sugere uma possibilidade sombria: uma mulher que perdeu tudo nas mãos desse condenado. A captura não traz ela de volta, mas é um ponto final em uma fuga que durou demais. Levado ao Setor de Carceragem Temporária (SECAT), ele agora enfrenta o peso da lei que o alcançou — um peso que deveria ter caído antes.
Morro Alto, Jardim das Américas, Conradinho — os bairros mudam, mas o roteiro da violência contra a mulher segue como um filme que ninguém quer assistir. Esse terceiro caso do dia — o primeiro com um desfecho preso ao passado — é um alerta que corta como navalha: em Guarapuava, as estatísticas crescem, e cada ameaça, cada tapa, cada vida ceifada é uma tragédia que não podemos normalizar.
A polícia, com sua vigília incansável, jogou luz onde a sombra reinava. O homem que caminhava livre em Conradinho não carregava armas ou drogas, mas carregava um crime que o tempo não apagou. A busca pessoal foi limpa, mas o mandado era sujo — um homicídio que talvez tenha arrancado uma mulher de sua família, uma história que Guarapuava agora tenta fechar com justiça, não com silêncio.
Aos leitores do Amor Real Notícias, entregamos esse relato com a gravidade que ele exige: a violência contra a mulher não é só o tapa de hoje, mas o eco de mortes que ainda assombram. Esse homem de Conradinho é o terceiro golpe do dia, um lembrete de que a luta não para — e a captura, embora tardia, é um passo contra o esquecimento.
Esse esporte cruel precisa acabar. Guarapuava não pode ser a cidade onde mulheres viram alvos de um jogo sem fim — seja por chutes em Morro Alto ou por um homicídio que Conradinho encerrou na prisão. Que o SECAT seja o ponto final desse assassino, mas que a cidade lute para que o próximo dia não traga mais sombras como essa.
A mulher que ele matou — quem quer que fosse — não volta, mas sua memória pesa nesse homem de 63 anos que agora enfrenta a cela. Que Guarapuava aprenda com isso, que o Amor Real Notícias siga contando essas histórias, e que a justiça, com vocês, leitores, transforme esse eco em um grito por um futuro onde mulheres vivam, não sobrevivam.
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