Por Pr. Rilson Mota
Na manhã ensolarada do dia 4 de fevereiro de 2025, em Guarapuava, mais especificamente no Alto da XV, uma cena que parecia saída de um filme de comédia se desenrolava diante dos olhos vigilantes dos policiais em patrulhamento. Dois homens, de 28 e 38 anos, protagonizaram uma coreografia de tentativa de fuga que terminou em um clássico flagrante de tráfico de drogas.
A dupla, talvez pensando que estavam no set de um filme de ação, não esperava encontrar a viatura policial enquanto realizavam o que parecia ser uma transação. O homem de 28 anos, com a agilidade de um coelho, tentou desaparecer atrás do portão de uma residência, enquanto o de 38, com uma motocicleta como companheira, decidiu que empurrar a máquina seria a melhor forma de escapar.
Mas a polícia, sempre um passo à frente, interrompeu o espetáculo com uma voz de abordagem que ecoou pelo bairro. O que se seguiu foi uma busca minuciosa, começando pelos próprios envolvidos. O mais jovem, o de 28 anos, não carregava nada além de nervosismo, mas o de 38 anos, que parecia ter perdido a corrida contra a viatura, revelou estar com 8,9 gramas de uma substância análoga à maconha.
A investigação não parou por aí. Ao perceberem que um dos homens era morador da casa, os policiais pediram permissão para uma inspeção mais detalhada. O morador, talvez num momento de clareza ou desespero, informou que havia mais drogas na residência, levando a equipe a um encontro inesperado dentro de um armário da cozinha, onde encontraram mais 3,2 gramas da mesma substância.
Com a evidência em mãos, ou melhor, no armário, a equipe não teve outra escolha a não ser dar voz de prisão aos dois homens. O que começou como uma manhã qualquer, com uma troca de pacotes que parecia inofensiva, terminou em uma viagem até a Delegacia de Polícia Judiciária, onde os procedimentos legais aguardavam.
A operação, que poderia ter sido batizada de “Maconha na Motoca” dada a tentativa de fuga com a motocicleta, foi um lembrete de que a vigilância policial em Guarapuava está sempre atenta, mesmo aos movimentos mais sutis do comércio ilegal de drogas.
A comunidade do Alto da XV, agora com mais um episódio para contar, vê a ação policial como uma necessidade em um bairro onde a tranquilidade pode ser interrompida pela ação de traficantes. A presença policial é um conforto, mas também um sinal de que o trabalho para manter a segurança nunca para.
A dupla de traficantes, que talvez pensasse que a manhã seria de lucro fácil, encontrou-se em uma situação onde o cálculo de risco foi mal feito. A tentativa de fuga, mais parecida com uma cena de vaudeville do que com um plano bem pensado, foi rapidamente contida pela eficiência dos oficiais.
A quantidade de drogas apreendida pode não ser volumosa, mas serve como um alerta para o tráfico de pequena escala, que muitas vezes passa despercebido até ser interrompido por operações como a desta manhã. Cada grama apreendida é um grama a menos nas ruas, cada prisão, uma mensagem aos que pensam em se aventurar pelo mesmo caminho.
Os procedimentos legais que se seguiram na delegacia são apenas o começo do que pode ser um longo processo para os dois homens. A justiça agora terá que decidir o destino de uma manhã que começou com um encontro e terminou com uma separação forçada por grades.
A comunidade de Guarapuava, tanto em Alto da XV quanto em outros bairros, espera que esta ação seja um passo a mais na luta contra o tráfico de drogas, uma batalha que é travada diariamente com esforço e dedicação das forças de segurança.
Para os policiais envolvidos, foi mais um dia de trabalho, mas para a comunidade, foi um lembrete de que a paz pública depende de ações como esta, onde a proatividade das forças de segurança faz toda a diferença.
A reportagem não é apenas sobre a apreensão de drogas, mas sobre a importância da observação e da ação oportuna. A tentativa de fuga, se bem-sucedida, poderia ter colocado mais drogas nas ruas, mas graças à pronta resposta, o resultado foi outro.
Em suma, o que poderia ter sido apenas mais uma manhã de rotina no Alto da XV transformou-se em uma operação que marcou o dia, mostrando que a luta contra o tráfico de drogas é constante e necessária. Guarapuava continua vigilante, e suas forças de segurança, prontas para atuar, mesmo quando o cenário parece mais uma comédia do que um drama policial.
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