Por Pr. Rilson Mota
Na manhã desta quarta-feira, 4 de fevereiro de 2025, o bairro Industrial de Guarapuava acordou um pouco mais escuro do que o usual. A razão? Um furto qualificado que mais parecia uma operação de desmantelamento elétrico do que um simples ato de vandalismo. Cerca de 30kg de fios de cobre foram levados, deixando as residências locais sem o conforto da eletricidade.
A vítima, um homem de 44 anos, responsável pela manutenção das instalações elétricas do bairro, relatou à equipe policial que o sumiço dos fios aconteceu na calada da noite. Ele suspeita que o furto ocorreu entre meia-noite e uma da manhã, um horário onde a escuridão é cúmplice dos ladrões.
O prejuízo foi significativo, pois os fios furtados eram parte de quatro caixas de padrão de luz, essenciais para fornecer eletricidade às casas dos moradores. Sem esses fios, a vida no bairro Industrial foi momentaneamente mergulhada em um apagão, transformando a manhã em uma corrida pela normalidade.
A presença da ENERGISA, a empresa responsável pelo fornecimento de energia, foi imediata. Técnicos já estavam no local, trabalhando arduamente para reestabelecer o serviço que é tão vital quanto o ar que respiramos. A companhia, no entanto, enfrentava o desafio de reparar o que havia sido tão rapidamente destruído pela ganância.
A investigação inicial da polícia encontrou um obstáculo significativo: a ausência de câmeras de segurança no local. Sem olhos eletrônicos para testemunhar o ato, a elucidação do crime se tornou uma tarefa de detetive à moda antiga, baseada em pistas e deduções, não em registros visuais.
Os policiais realizaram um patrulhamento extensivo na área, mas o esforço não trouxe resultados imediatos. Nem os fios nem os responsáveis pelo furto foram localizados, deixando a comunidade em busca de respostas e soluções para evitar futuras ocorrências.
O furto de fios de cobre é um problema crescente, motivado pela valorização do metal no mercado informal. Este ato não só priva as pessoas de luz, mas também pode ser perigoso, levando a curtos-circuitos e riscos de incêndio se não for corrigido rapidamente.
Para os moradores do bairro Industrial, o ocorrido foi mais do que um inconveniente; foi uma ruptura na rotina, um lembrete de como podem ser vulneráveis às ações de criminosos. A falta de energia tocou na vida de cada um, desde o desjejum até a comunicação e o trabalho.
A orientação dada pela equipe policial às vítimas foi para que relatassem o ocorrido oficialmente, preparando o boletim de ocorrência que servirá de base para a investigação. A burocracia do processo legal começa onde a ação criminosa terminou.
Este evento levanta a questão da segurança nas infraestruturas básicas dos bairros, especialmente em áreas menos vigiadas. A falta de câmeras de segurança se torna um ponto crítico, um convite para os que querem fazer do crime seu ofício noturno.
A comunidade agora se vê em um dilema: como proteger algo tão essencial como a eletricidade sem transformar o bairro em uma fortaleza? A segurança versus a liberdade de movimento e o senso de comunidade é um debate que este furto trouxe à tona.
Para a ENERGISA, o desafio não é apenas reestabelecer a energia, mas também pensar em formas de proteger melhor suas instalações contra furtos semelhantes. Inovações em segurança ou colaboração com a comunidade podem ser caminhos a considerar.
O bairro Industrial, que já conheceu dias mais tranquilos, agora está à espera de que a normalidade retorne e de que a justiça faça o seu curso. O furto dos fios de cobre foi mais que um ato criminoso; foi um ataque à infraestrutura que mantém a vida moderna em movimento.
O caso, embora pareça pequeno diante das grandes tragédias, afeta diretamente a qualidade de vida de muitas famílias. Ele serve como um lembrete de que a segurança deve ser uma preocupação contínua e que, talvez, chegou a hora de repensar como protegemos os bens comuns.
Em resumo, o furto de fios de cobre no bairro Industrial é um episódio que mistura a simplicidade do crime com a complexidade de suas consequências. Enquanto a luz volta a brilhar nas casas, a comunidade aguarda que a luz da justiça também brilhe sobre os responsáveis, trazendo não só a energia de volta, mas também a paz de espírito.
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