Washington Duarte Souza é o primeiro atleta de MMA assumidamente gay do Brasil. Alana McLaughlin, dos Estados Unidos, precisa enfrentar — além das adversárias nos ringues — a rejeição da família.
Washington Duarte Souza quebrou estereótipos. É o primeiro lutador de MMA do Brasil assumidamente gay. Nos Estados Unidos, Alana McLaughlin, também do MMA, quer mais espaço para atletas trans. Assim, eles ajudam a combater o preconceito em um esporte considerado ainda muito machista.
Ele é uma atração da pequena cidade de Laranjal do Jari, no Amapá. Há quinze anos, se apaixonou pelo MMA. Na academia ganhou o apelido de “Princesinha Dourada” – e achou carinhoso.
Washington sempre foi acolhido dentro da academia onde treina, mas dentro do ringue as coisas são diferentes.
“Primeira parte de preconceito que tive dentro do MMA foi um rapaz de uma cidade vizinha. Ele falou que, se perdesse pra mim, ele ia embora da cidade. Eu ganhei a luta no primeiro round. Ele saiu da cidade”, conta.
Nos Estados Unidos, Alana também luta contra os estereótipos. Ela é a segunda lutadora transgênero em um evento internacional de MMA.
Ela foi rejeitada pela família, que não aceitava a criança identificada como menino ao nascer, mas que depois se reconheceu como menina, uma menina trans. Hoje, não tem mais nenhum contato com o pai e nem com a mãe.