O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) anunciou, na segunda-feira 28, investimento de mais de R$ 40 milhões para o desenvolvimento de pesquisas no agro. São quatro encomendas bancadas por meio do Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
“Eu fico muito feliz em participar do anúncio dessas quatro encomendas para o desenvolvimento do setor de agronegócios”, afirmou Marcos Pontes, ministro do MCTI.
Ente eles, a Rede FertBrasil, por exemplo, recebeu R$ 11 milhões para soluções focadas no aumento da eficiência dos fertilizantes. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) executa o programa que deve durar 24 meses.
Já para o projeto do Instituto Nacional do Semiárido, o MCTI enviou R$ 7 milhões para estudar a produção de fermento terroir na região para a aplicação em produtos lácteos. O prazo é de 36 meses.
As pesquisas de desenvolvimento de novas tecnologias de avaliação genética aplicadas aos programas de melhoramentos da cana-de-açúcar, encabeçadas pela Universidade Federal de Goiás, conseguiram R$ 12 milhões para serem usados em três anos.
Por fim, a Embrapa Solos recebeu outros R$ 12 milhões para usar em dois anos no avanço científico e tecnológico aplicado às múltiplas funcionalidades do solo, com o objetivo de estabelecer uma rede nacional de pesquisas.
Com o aporte, a pasta completa quase R$ 140 milhões em financiamentos para pesquisas no agro nos últimos dois anos. “Em 2021, foram aprovados dentro do CT-Agro um montante de R$ 61,1 milhões”, disse Marcelo Morales, presidente do CT-Agro da Finep. “Em 2022, foram R$76 milhões, num total de R$137 milhões nos projetos para o desenvolvimento do setor de agronegócio no Brasil”.
“A parceria e integração tão intensas entre o MCTI e o Ministério da Agricultura que acredito serem inéditas no país, foram fundamentais para que chegássemos hoje com mais essas conquistas para o setor do agronegócio”, disse Tereza Cristina, ministra da Agricultura. “Mas para o agro seguir avançando, precisamos de investimentos contínuos e ações concretas em prol da inovação”.
Fonte: Revista Oeste