Por Pr. Rilson Mota
O quarto capítulo de Debaixo das Asas, de John Bevere, explora a profundidade do engano causado pela desobediência à autoridade divina e os perigos que ela traz, principalmente no contexto espiritual. O autor utiliza uma abordagem prática e bíblica para revelar como a desobediência abre portas para o engano e, consequentemente, para a destruição espiritual.
A Raiz do Engano
John Bevere começa ressaltando que a raiz do engano é a desobediência à autoridade divina, como ensinado em Tiago 1:22: “Sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.” Ele afirma que ouvir a Palavra sem obedecê-la leva a um estado de ilusão, no qual o indivíduo acredita estar alinhado com Deus enquanto está distante de Sua vontade.
O Amor pela Verdade
Para evitar o engano, Bevere destaca a necessidade de amar a verdade, que não é apenas ouvir ou aprender, mas viver e obedecer à vontade de Deus acima dos próprios desejos. Ele cita Ezequiel 33:30-31, onde Deus lamenta o fato de que muitos ouvintes de Sua Palavra não a praticam, preferindo seguir suas próprias vontades.
O Mistério da Iniquidade
O autor explora o conceito do “mistério da iniquidade”, conforme mencionado em 2 Tessalonicenses 2:7. Ele argumenta que o poder da iniquidade é sutil e opera de forma secreta, enganando mesmo os cristãos que não discernem a influência do inimigo. Bevere aponta que Satanás é o mestre do engano, tendo corrompido anjos no céu e continuamente buscando perverter o caráter de Deus perante os homens.
A Estratégia de Satanás no Jardim do Éden
O capítulo revisita o Jardim do Éden para demonstrar como Satanás manipulou Eva. O inimigo distorceu a generosidade de Deus, fazendo parecer que Ele estava privando o homem de algo bom. Eva, que não recebeu a ordem diretamente de Deus, mas por meio de Adão, caiu no engano porque seu conhecimento era comunicado e não revelado. Essa falta de intimidade direta com Deus permitiu que Satanás semeasse dúvidas sobre a bondade e a autoridade divina.
O Perigo do Conhecimento Comunicativo
Bevere enfatiza a diferença entre conhecimento comunicado (recebido de segunda mão) e conhecimento revelado (diretamente de Deus). Ele afirma que o conhecimento comunicado torna as pessoas mais suscetíveis ao engano. O autor exorta os cristãos a buscarem intimidade com Deus para que a Palavra seja viva em seus corações e não apenas uma regra legalista.
A Continuação do Engano nos Dias Atuais
O autor conecta a estratégia de Satanás no Éden com as táticas atuais. Ele aponta que muitos cristãos se deixam enganar por aparentes “bênçãos” que não vêm de Deus, comprometendo sua comunhão com Ele. Bevere reforça que toda dádiva perfeita vem de Deus (Tiago 1:17) e que tudo o que parece bom, mas não está alinhado com a vontade divina, levará à destruição.
Jesus como Modelo de Obediência
Por fim, Bevere apresenta Jesus como o exemplo perfeito de submissão à vontade de Deus. Diferente de Adão, Jesus resistiu às tentações de Satanás, demonstrando que é possível permanecer fiel mesmo em meio às maiores provações. Hebreus 12:1-3 é citado como um chamado à perseverança e obediência, olhando para Jesus como o autor e consumador da fé.
Conclusão
O capítulo termina com um apelo para que os leitores aprendam com a queda do primeiro Adão e se esforcem para seguir o exemplo do último Adão, Jesus Cristo. Bevere alerta que as consequências da desobediência podem não ser imediatas, mas são inevitáveis, e exorta os cristãos a não tolerarem a desobediência em suas vidas.
Este capítulo oferece uma reflexão profunda sobre a necessidade de submissão à autoridade divina como o caminho para evitar o engano e permanecer na proteção e provisão de Deus.
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