O presidente Jair Bolsonaro vem sendo alvo de uma campanha de ódio na internet por parte de pessoas que abertamente desejam sua morte, envolvendo inclusive jornalistas que assumidamente defendem as ideologias de esquerda.
Internado para averiguar dores abdominais, o presidente está sendo avaliado para tratar problemas decorrentes do atentado à faca contra sua vida em setembro de 2018.
Uma das que externou seu desejo macabro pela morte do presidente foi a jornalista Bárbara Gancia, em sua conta no Twitter.
“Às 17h00 de hoje [14 de julho] darei início a mais uma novena, com reza de 3 terços diários, para que Deus defina de forma inequívoca os destinos de Olavo de Carvalho e Jair Bolsonaro, levando-os desta para pior. Juntem-se a nós, fiéis. O amor de Cristo nos une pela justiça divina”, escreveu.
Em resposta, o pastor e deputado federal Marco Feliciano (Republicanos-SP) afirmou que a jornalista – recentemente acusada de homofobia e racismo – é uma pessoa problemática.
“Barbara Gancia, que me bloqueou aqui, apresenta sérios problemas cognitivos e espirituais. Digo a ela q neste mesmo horário, pediremos a Deus que, além da cura de Jair Bolsonaro e Olavo de Carvalho, possa também curar os corações cheios de amargura, onde a solução para tudo é desejar o mal”, respondeu Feliciano.
O pastor seguiu denunciando as manifestações de ódio de jornalistas contra Bolsonaro, e compartilhou um print de uma publicação feita pela revista IstoÉ com destaque de um trecho do artigo do jornalista Ricardo Kertzman, que também falou da morte do mandatário como um desejo.
“A morte do verdugo do Planalto, e não só a dele, é claro, tornaria o Brasil um país menos pior. Por isso não entendo a revolta contra quem deseja mal ao presidente. Afinal, é o que ele prega todos os dias”, escreveu o comentarista político.
Feliciano questionou se a Supremo Tribunal Federal agiria de maneira coerente diante de tais manifestações: “Parte da Imprensa brasileira e seus jornalistas estão em estado de putrefação! Ministros (as) do STF, onde está o inquérito de atos contra a democracia? Ou pau que da em Chico não dá em Francisco?”, questionou.
Oura jornalista que desdenhou dos problemas de saúde do mandatário foi Vera Magalhães, em sua coluna no jornal O Globo: “O desconforto abdominal de Bolsonaro é um daqueles momentos da crônica do poder em que fatos do dia a dia se prestam a perfeitas analogias com a situação política”.
Silas Malafaia se juntou a Feliciano na resposta à jornalista. O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) definiu-a como “inescrupulosa”: “A colunista de O Globo, esquerdopata de carteirinha que odeia Bolsonaro e só escreve asneira, não respeita o momento da enfermidade do presidente e faz chacota usando a sua doença. Você é o lixo do jornalismo parcial!”, disparou.
Marco Feliciano, ao retuitar a publicação de Malafaia, acrescentou: “Vera Magalhães tenta sair de sua insignificância atacando o PR [presidente da República] Jair Bolsonaro. Ela expõe seu caráter rasteiro ao ‘adivinhar as intenções’ sobre a reunião entre os poderes que estava marcada para hoje [14 de julho], e pior debocha do estado de saúde do presidente. É lamentável”.