Cronograma previa liberação das doses na madrugada, mas houve atraso. Voo com o primeiro lote de vacinas chegou ao Brasil na madrugada de quinta-feira.
As primeiras doses da vacina da Pfizer destinada a crianças de 5 a 11 anos começarão a chegar aos estados nesta sexta-feira (14). Caberá aos estados e municípios definirem o cronograma de aplicação.
O cronograma divulgado nesta semana previa o início da distribuição de doses durante esta madrugada. No início da manhã, órgãos oficiais confirmaram a chegada de doses no Distrito Federal, no Espírito Santo e no Pará, mas disseram que, apesar de os voos terem chegado, as aeronaves não transportavam nenhuma dose. Em outros estados, como Minas Gerais e Piauí, os voos que deveriam levar as vacinas foram cancelados.
A Latam, companhia aérea responsável pelos voos, o Ministério da Saúde só liberou as doses para a companhia aérea no início da manhã – segundo o governo do Rio Grande do Sul, o ministério informou que precisou reorganizar a logística de distribuição porque houve casos de Covid na tripulação de um voo. O cronograma deve ser atualizado ainda hoje, mas o Ministério da Saúde afirmou que todos os estados vão receber as vacinas ainda nesta sexta (14).
O voo com o primeiro lote de vacinas chegou ao Brasil na madrugada de quinta-feira (13). A informação inicial era de que, com exceção de São Paulo, em que o transporte seria via terrestre, todos os demais estados do país, mais o Distrito Federal, iam receber as doses por avião. No entanto, no Rio de Janeiro, que também receberia as vacinas por via aérea, as doses chegarão por transporte terrestre.
A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, em 16 de dezembro, a vacinação de crianças de 5 a 11 anos.
Em 5 de dezembro, o governo federal divulgou as regras para a vacinação: ela ocorrerá em ordem decrescente de idade (das crianças mais velhas para as mais novas), com prioridade para quem tem comorbidade ou deficiência permanente e para crianças quilombolas e indígenas; sem necessidade de autorização por escrito, desde que pai, mãe ou responsável acompanhe a criança no momento da vacinação; com intervalo de oito semanas – um prazo maior que o previsto na bula, de três semanas.