Por Pr. Rilson Mota
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro emitiu um alerta nesta terça-feira (12) reforçando a importância da vacinação contra a meningite meningocócica para adolescentes de 11 a 14 anos e grupos de risco elevado, como imunossuprimidos. A preocupação surge após a notificação de 12 casos e dois óbitos pela doença no estado, em 2024, evidenciando um aumento preocupante comparado a anos anteriores. Entre 2017 e 2020, houve apenas seis casos registrados, e, em 2023, não foi notificada nenhuma ocorrência.
A vacina meningocócica ACWY, disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), protege contra as principais formas da bactéria que causam a doença. “Com o reforço da vacina entre os nossos adolescentes, conseguimos garantir uma proteção que previne formas graves da doença no futuro”, destacou Claudia Mello, secretária de Estado de Saúde. O imunizante é oferecido gratuitamente nas Clínicas da Família e postos de saúde, como parte do Calendário Nacional de Vacinação. Para adolescentes de 11 a 14 anos, a vacina ACWY é indicada, enquanto a Meningocócica C faz parte do esquema vacinal para crianças, com doses aos 3 e 5 meses de idade e um reforço aos 12 meses.
Além de adolescentes, outros grupos de risco são priorizados na campanha de vacinação, especialmente pessoas imunossuprimidas e profissionais da área de microbiologia que podem estar expostos ao vírus. A vacinação para esses grupos é feita nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), uma estrutura que integra o SUS para atender casos específicos.
Comentário: A Importância da Vacinação e a Reação Rápida da Saúde Pública
O aumento nos casos de meningite meningocócica no Rio de Janeiro traz à tona a relevância de uma estratégia de vacinação eficaz e de ampla cobertura, especialmente entre os jovens e grupos mais vulneráveis. Em tempos de aumento de outras doenças, a mobilização das secretarias de saúde em campanhas de conscientização e vacinação é crucial. A meningite, sendo uma doença de rápida evolução e com alto potencial de gravidade, exige ações preventivas imediatas e um monitoramento constante, que só é possível com notificações rápidas e cobertura vacinal ampliada.
A resposta da Secretaria de Saúde reforça a necessidade de conscientizar a população sobre os riscos da doença e o papel vital da vacinação. A iniciativa de vacinação nas redes públicas facilita o acesso e previne surtos que poderiam ter um impacto grave em todo o sistema de saúde. A imunização não só protege o indivíduo, mas ajuda a controlar a propagação de uma bactéria que, em surtos, pode ter consequências severas para a saúde pública.
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