Por Pr. Rilson Mota
No dia 25 de fevereiro de 2025, o Brasil voltou os olhos para São Paulo, o coração econômico e político do país, com a divulgação de uma pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas que sacode o cenário das eleições de 2026. Em sete cenários distintos, o atual governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) emerge como uma força imbatível na disputa pelo governo estadual, consolidando-se como o nome a ser batido. Enquanto Brasília ainda debate o futuro presidencial, São Paulo já tem seu protagonista definido, e ele não dá sinais de fraquejar.
A pesquisa, conduzida entre 20 e 23 de fevereiro com 1.650 eleitores em 86 cidades paulistas, não deixa margem para dúvidas: Tarcísio lidera com folga em todos os cenários em que seu nome aparece. Na principal simulação, ele crava 37,8% das intenções de voto, deixando o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), com 24,7%, comendo poeira. Pablo Marçal (PRTB), recém-declarado inelegível, aparece com 16,2%, seguido por Alexandre Padilha (PT) com 4,8% e Paulo Serra (PSDB) com 3%. Um quarto dos eleitores hesita entre brancos, nulos ou indecisão, mas isso não tira o brilho da vitória projetada de Tarcísio.
O governador, que assumiu o Palácio dos Bandeirantes em 2023 após derrotar Fernando Haddad (PT), parece ter transformado sua gestão em um trampolim político. Em um segundo cenário, sem Alckmin, Tarcísio sobe para 40,3%, enfrentando Márcio França (PSB) com 12,7% e Marçal com 17,6%. Mesmo com a troca de adversários, o padrão se repete: em um terceiro embate, ele atinge impressionantes 48,6%, quase o triplo de França (16,6%), mostrando que sua base é sólida como concreto.
A força de Tarcísio não é surpresa para quem acompanha sua trajetória. Ex-ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro, ele trouxe ao governo estadual uma imagem de competência administrativa e alinhamento com valores conservadores, conquistando tanto eleitores da direita quanto setores que buscam resultados práticos. Enquanto isso, Alckmin, ex-governador e atual vice de Lula, carrega o peso de um passado político robusto, mas não consegue ameaçar o domínio do adversário nas intenções de voto.
Mas o que acontece se Tarcísio mirar o Planalto, como especulam os corredores de Brasília? O Paraná Pesquisas testou quatro cenários sem ele, colocando Ricardo Nunes (MDB), prefeito reeleito de São Paulo, no centro do palco. Em um confronto direto, Nunes chega a 27% contra 25,6% de Marçal e 17% de França, uma disputa acirrada que mostra o vácuo que Tarcísio deixaria. Sem o governador, a política paulista vira um tabuleiro embolado, com nomes como França e Marta Suplicy (PT) brigando por espaço.
Em outro teste, Nunes sobe para 35,8% contra 21,6% de França, mas os votos brancos e nulos disparam para 20,2%, sinalizando que o eleitorado sente falta de um líder claro. Nos cenários mais amplos, França e Marta empatam em torno de 19%, com Rodrigo Garcia (sem partido) e outros coadjuvantes como Rodrigo Manga (Republicanos) e Paulo Serra (PSDB) dividindo migalhas. A incerteza cresce, mas a ausência de Tarcísio é o que mais pesa.
Essa pesquisa não é apenas um termômetro; é um mapa do poder que está se desenhando em São Paulo. Tarcísio, com sua gestão aprovada por 68,8% dos paulistas segundo o mesmo levantamento, transformou desafios em capital político. Obras de infraestrutura e uma postura firme em segurança pública parecem ter solidificado sua posição, enquanto adversários como Alckmin e França lutam para reacender velhas chamas em um eleitorado que quer resultados, não nostalgia.
A força de Tarcísio também reflete um momento nacional. Com Jair Bolsonaro inelegível até 2030, ele se posiciona como herdeiro natural do bolsonarismo, mas com um tom mais moderado que atrai até quem desconfia dos extremos. Em contrapartida, o PT, representado por Padilha, patina com menos de 10% nos cenários mais otimistas, mostrando que o partido precisa de mais que a sombra de Lula para reconquistar São Paulo.
A política paulista, no entanto, não é um jogo de cartas marcadas. Pablo Marçal, mesmo inelegível hoje, já provou que pode mexer no tabuleiro com sua retórica incendiária e base fiel. Sua exclusão judicial pode mudar até 2026, e nomes como Nunes e França têm tempo para construir ou queimar suas chances. Mas, por ora, Tarcísio é o rei do baralho, com ases nas mangas que poucos conseguem igualar.
A pesquisa revela mais que intenções de voto; expõe um eleitorado cansado de promessas e faminto por ação. Tarcísio capitaliza isso com maestria, mas sua possível saída para o Planalto abre uma guerra sucessória que pode redefinir alianças. Alckmin, com sua experiência, e Nunes, com a máquina da capital, são jogadores a temer, mas nenhum tem o trunfo que o governador segura hoje.
A violência que marca os noticiários — tiroteios, agressões, ameaças — não aparece diretamente nos números, mas ronda o debate político como um espectro. Os eleitores de São Paulo querem segurança, ordem e progresso, e Tarcísio parece ter captado esse desejo com uma gestão que fala mais por obras que por palavras. Seus adversários precisam de um plano concreto, não de saudosismo ou bravatas.
O Brasil de 2025, com suas crises e esperanças, vê em São Paulo o espelho de suas ambições. Tarcísio de Freitas, aos 49 anos, não é só um nome na pesquisa; é uma força que molda o presente e projeta o futuro. Seja no Bandeirantes ou no Planalto, ele joga com as cartas certas, enquanto outros tentam embaralhar o jogo. O tabuleiro está montado, e 2026 será o xeque-mate.
A margem de erro de 2,5 pontos percentuais dá a Tarcísio um corredor seguro, mas a política é um campo minado. Alckmin, com sua bagagem, pode crescer; Marçal, se voltar, pode surpreender. Mas hoje, o governador é o titã de São Paulo, e seu domínio é uma lição para quem acha que o poder se ganha sem trabalho.
Aos leitores do Amor Real Notícias, essa é a política crua e viva que vocês nos pedem. Não é ficção, não é palpite; é o retrato de um estado que pulsa e decide o destino do país. Tarcísio vence em todos os cenários, mas o jogo só começou — e São Paulo nunca joga pra perder.
Fonte Original: Correio Brasiliense
Essa é a verdade que o Amor Real Notícias entrega: um olhar afiado sobre um Brasil que não para de se reinventar. Que Tarcísio, Alckmin, Nunes e os outros saibam: o eleitor está de olho, e a urna nunca mente. São Paulo, em 2026, será o campo onde o futuro se escreve — e nós estaremos aqui pra contar cada linha.
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