Florianópolis, 22 de dezembro de 2025
A tarde de sexta-feira no coração de Florianópolis foi palco de uma cena desesperadora que mobilizou as autoridades locais. Durante uma ronda rotineira pela Praça XV de Novembro, a Equipe policial encontrou um casal em situação de vulnerabilidade social com um bebê de apenas onze meses no colo. A criança apresentava sinais visíveis de debilidade extrema, exigindo uma intervenção imediata para garantir sua sobrevivência diante de um quadro clínico alarmante.
Percebendo a gravidade da situação, os agentes agiram com rapidez e transportaram o pequeno paciente diretamente para uma unidade hospitalar próxima. No trajeto, o bebê lutava para respirar, enquanto a Equipe policial buscava agilizar o atendimento médico necessário para salvar aquela vida tão frágil. A chegada ao hospital foi o primeiro passo de uma batalha intensa contra o tempo, onde cada segundo era vital para evitar um desfecho fatal.
Dentro da unidade de saúde, os profissionais médicos constataram que o bebê estava sofrendo uma parada cardiorrespiratória severa. Após manobras intensas de reanimação, a criança foi estabilizada, mas permaneceu sob observação rigorosa em estado crítico. A complexidade do caso levou a equipe a realizar exames toxicológicos detalhados, buscando entender o que teria causado um colapso tão repentino em um organismo tão jovem e em pleno desenvolvimento físico nesta tarde.
Os resultados laboratoriais trouxeram uma revelação estarrecedora para todos os envolvidos no atendimento da ocorrência. O sangue do bebê continha anfetamina, uma substância sintética potente que estimula de forma perigosa o sistema nervoso central. Diante dessa evidência material, a Equipe policial efetuou a prisão em flagrante dos pais, que agora enfrentam acusações gravíssimas de tentativa de homicídio. O caso chocou profundamente os profissionais de saúde e as autoridades.
Uma investigação minuciosa foi aberta para esclarecer como a droga chegou ao organismo da criança e quais as circunstâncias desse abandono. O Conselho Tutelar foi acionado imediatamente para garantir a proteção dos outros filhos do casal, que também viviam em condições precárias. Enquanto o bebê segue lutando pela recuperação, a sociedade catarinense clama por justiça e por políticas mais eficazes de proteção à infância em situação de risco extremo.
Análise Crítica:
É revoltante observar como a negligência e o submundo das drogas atingem os seres mais indefesos da nossa sociedade. Um bebê de onze meses sofrer uma parada cardíaca por ingestão de anfetamina é um sintoma claro de uma falência social profunda. O Estado precisa ser implacável com quem expõe crianças a tamanha barbárie, garantindo que a punição seja exemplar para desencorajar o descaso absoluto com a vida humana hoje.
A atuação da Equipe policial foi o diferencial entre a vida e a morte para esse pequeno inocente em Florianópolis. Precisamos passar o Brasil a limpo, investindo em redes de proteção que identifiquem famílias em vulnerabilidade antes que tragédias assim ocorram. Que este caso sirva de alerta para a urgência de políticas públicas que retirem crianças de ambientes insalubres, devolvendo-lhes o direito básico de crescer com segurança e dignidade nesta nação.
Por Pr. Rilson Mota
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