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Geopolítica e Soberania: O Governo Brasileiro e as Perspectivas de Interferência Externa em 2026

Rilson Mota por Rilson Mota
24 de dezembro de 2025
em Brasil, Política
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Geopolítica e Soberania: O Governo Brasileiro e as Perspectivas de Interferência Externa em 2026

Foto: Marcelo Camargo / EBC

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Brasília, 24 de dezembro de 2025

Analistas do governo federal em Brasília avaliam que, apesar dos recentes gestos diplomáticos, a administração de Donald Trump poderá tentar influenciar as eleições brasileiras de dois mil e vinte seis. Essa percepção fundamenta-se em ações recentes dos Estados Unidos na Argentina e em Honduras, onde pressões políticas e econômicas foram aplicadas para favorecer alinhamentos ideológicos específicos. O Poder Executivo brasileiro permanece vigilante quanto ao uso estratégico da influência internacional nos processos internos.

Funcionários de alto escalão do governo Lula interpretam a recente remoção de tarifas comerciais e a suspensão de sanções da Lei Magnitsky como um recuo tático de Washington. Essa mudança ocorreu após uma tentativa frustrada de impedir os processos judiciais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em território nacional. A avaliação atual sugere que tais concessões não representam uma política permanente, mas sim um realinhamento de interesses estratégicos antes do próximo ciclo eleitoral.

A estratégia observada nas eleições legislativas argentinas serve como referência primária para os diplomatas brasileiros. Naquele contexto, o governo norte-americano condicionou a concessão de um pacote de ajuda financeira de vinte bilhões de dólares ao desempenho da coalizão política de Javier Milei. Esse uso de alavancagem econômica para influenciar o comportamento do eleitor é visto como um modelo potencial que poderia ser replicado no Brasil para favorecer candidatos específicos.

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Em Honduras, o apoio aberto a Nasry Asfura e as acusações de golpe eleitoral feitas pela presidente Xiomara Castro reforçam as preocupações brasileiras. A retórica de Trump rotulando candidatos governistas como comunistas e o indulto concedido a um ex-presidente condenado por tráfico são citados como exemplos de intervenção agressiva. Tais ações demonstram a disposição de usar poderes executivos para desestabilizar administrações de esquerda na região através de narrativas externas.

É importante recordar que alegações de interferência estrangeira não são inéditas na política brasileira recente. Durante o pleito de dois mil e vinte dois, surgiram questionamentos semelhantes sobre a atuação do governo de Joe Biden. Naquela ocasião, críticos apontaram que Washington teria exercido pressão sobre instituições brasileiras para assegurar a higidez do processo eleitoral. Esse histórico evidencia como a comunidade internacional monitora e influencia os processos democráticos nacionais de forma contínua.

Para mitigar possíveis intervenções, o governo brasileiro implementa vacinas através de cooperações estratégicas internacionais. Uma dessas medidas é a parceria anunciada com os Estados Unidos para o combate ao crime transnacional e ao narcotráfico. Ao engajar-se em agendas de segurança conjuntas, Brasília espera neutralizar narrativas que poderiam justificar interferências externas sob o pretexto de combater o crime organizado, argumento frequentemente utilizado em intervenções regionais recentes na América.

A percepção em Brasília é que a agenda internacional terá um peso inédito na corrida presidencial de dois mil e vinte seis. A expectativa é que Donald Trump apoie abertamente quem emergir como o principal candidato da direita, alinhando-se à postura ideológica atual da Casa Branca. Esse endosso externo poderá alterar significativamente o cenário político doméstico, forçando uma estratégia diplomática e eleitoral mais complexa para os atuais detentores do poder.

A possibilidade de uma intervenção militar norte-americana na Venezuela permanece como uma prioridade máxima para a política externa do Brasil. Autoridades estão em alerta durante o recesso, temendo que ações unilaterais de Washington criem um precedente perigoso na América do Sul. O governo dos Estados Unidos tem mostrado abertura limitada para um papel maior do Brasil na mediação com o regime de Maduro, preferindo uma abordagem mais direta e intervencionista.

Impedir ações militares na Venezuela é considerado vital para proteger a soberania regional e a estabilidade do continente. Caso ocorra uma intervenção sob o pretexto de combate ao narcoterrorismo, isso poderia ser usado como modelo para futuras ações em países como Colômbia ou México. O governo brasileiro visualiza esses cenários como ameaças diretas e trabalha para manter canais diplomáticos que desestimulem escaladas militares que comprometam a paz na região.

No âmbito bilateral, Brasil e Estados Unidos continuam negociando a retirada das tarifas restantes sobre produtos brasileiros e a restituição de vistos revogados. Uma reunião de alto nível entre ministros, originalmente prevista para novembro, deverá ocorrer em janeiro para tratar desses temas técnicos. Essas discussões são cruciais para manter uma relação funcional enquanto ambas as nações navegam pelas complexas correntes políticas que definem suas atuais interações diplomáticas e econômicas.


Análise Técnica:

Sob uma perspectiva técnica, a influência internacional em eleições domésticas manifesta-se através de condicionamentos econômicos e sinalizações diplomáticas coordenadas. O uso de pacotes financeiros como alavanca política, observado na Argentina, representa uma forma sofisticada de poder brando que impacta diretamente a estabilidade macroeconômica. Analisar esses padrões permite compreender como potências globais projetam interesses em processos soberanos, exigindo defesas institucionais robustas por parte da nação que recebe tais influências externas.

A análise técnica das relações entre Brasil e Estados Unidos revela um padrão de influência mútua que transcende ciclos partidários. A transição das preocupações sobre a atuação de Biden em dois mil e vinte dois para os receios atuais sobre Trump em dois mil e vinte seis ilustra a continuidade dos interesses geopolíticos. Independentemente da ideologia no poder em Washington, o objetivo estratégico permanece o alinhamento regional com as metas externas americanas, utilizando pressões institucionais.

A securitização da agenda diplomática, especialmente através do combate ao crime transnacional, serve como uma ferramenta de mão dupla. Embora fomente cooperações necessárias, também fornece o arcabouço narrativo para potenciais intervenções externas justificadas. A estratégia brasileira de engajamento proativo nessas áreas é uma tentativa técnica de controlar a narrativa e evitar que rótulos de narcoterrorismo sejam usados para legitimar interferências estrangeiras em assuntos internos, preservando a autonomia das instituições nacionais.

A tensão entre soberania nacional e integração global é acentuada durante os ciclos eleitorais democráticos. As eleições de dois mil e vinte seis serão um estudo de caso sobre como potências médias navegam pelas pressões de um sistema internacional polarizado. O fortalecimento das instituições democráticas e a transparência nos processos eleitorais são as respostas técnicas mais eficazes para mitigar o impacto de influências externas, garantindo que a decisão final permaneça exclusivamente com o eleitorado local.

FONTE

Por Pr. Rilson Mota

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