Por Pr. Rilson Mota
O ex-presidente Fernando Collor de Mello assumiu o governo em 1990 com o discurso de “caçador de marajás”, prometendo combater os privilégios e a corrupção que minavam o Brasil. Com uma campanha populista e retórica de moralização, Collor prometia eliminar a elite burocrática que, segundo ele, vivia às custas dos recursos públicos. No entanto, seu governo se tornou um dos maiores paradoxos da política brasileira, marcado por escândalos de corrupção e pela quebra de promessas que rapidamente corroeram a confiança da população.
Collor, que prometia ética e transparência, foi tragado pelas mesmas práticas que dizia combater. Em menos de dois anos de governo, denúncias de corrupção e enriquecimento ilícito explodiram, culminando no processo de impeachment de 1992. O “caçador de marajás” tornou-se um símbolo de contradição, com a acusação de desviar recursos e manipular contratos públicos, numa ironia amarga que revelou a vulnerabilidade do sistema político brasileiro e a facilidade com que figuras de poder, mesmo com discursos de moralização, podem sucumbir à corrupção.
O legado de Collor continua como um alerta. Seu governo deixou um exemplo claro de como discursos anticorrupção podem ser usados como ferramenta para obter apoio popular, mas sem um compromisso genuíno com a transformação ética. Para que a luta contra a corrupção seja eficaz, é preciso um sistema robusto e uma sociedade vigilante, que não se deixe enganar por promessas vazias e discursos populistas.
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