Nesta quarta-feira (6), o dólar comercial recuou e fechou cotado a R$ 5,67, em uma queda pontual de 1,26% após a confirmação da reeleição de Donald Trump nos Estados Unidos. Contudo, esse alívio momentâneo não esconde um problema estrutural que o Brasil enfrenta: a falta de uma política econômica robusta que estabilize o real e impeça as recorrentes desvalorizações. Nos últimos 20 dias, a moeda americana manteve-se em patamares elevados, oscilando entre R$ 5,75 e R$ 5,85, evidenciando a pressão sobre o câmbio e a vulnerabilidade do Brasil diante do cenário externo.
A oscilação da moeda é um reflexo direto da incerteza econômica interna, em grande parte alimentada pela ausência de medidas concretas para conter o avanço da dívida pública e controlar os gastos excessivos. Ao invés de buscar cortes reais nos gastos e ajustar o déficit, o governo Lula tem mostrado uma inclinação por instituir e aumentar impostos, prática que afeta diretamente a confiança do mercado. Medidas como a criação de novos tributos, somadas a uma política fiscal pouco austera, intensificam a desvalorização do real, tornando o país menos atraente para investidores e encarecendo as importações, o que pode gerar uma espiral inflacionária.
Comparativo dos Últimos 20 Dias: Dólar em Alta Constante
O desempenho do dólar nas últimas três semanas revela um cenário de instabilidade. Desde meados de outubro, a moeda americana vem operando com aumentos consistentes, variando entre R$ 5,75 e R$ 5,85, com picos que assustam o mercado e afetam o custo de vida da população. Esse patamar mais elevado não é apenas um reflexo das decisões externas, mas principalmente da falta de uma estratégia econômica sólida no Brasil. Sem cortes significativos nas despesas governamentais e com uma agenda de aumento de tributos, o governo atual agrava o quadro cambial e dificulta a estabilização da economia.
Desafios e Caminhos: O Que o Governo Precisa Fazer
Para conter a desvalorização do real e estabilizar a economia, o governo precisa adotar medidas de controle de gastos que realmente impactem as contas públicas, promovendo uma reforma fiscal que inspire confiança e atraia investimentos. A realidade é que, sem uma contenção efetiva das despesas e uma política de cortes orçamentários, a economia brasileira seguirá suscetível a crises cambiais e choques externos. Medidas como ajustes nas despesas públicas, redução de cargos e subsídios, e uma política tributária que incentive a produção e o consumo interno, ao invés de sufocar a economia com novos impostos, são essenciais.
A valorização da moeda e a estabilidade econômica só serão possíveis com uma política econômica que enfrente as questões estruturais do país e abandone o recurso fácil de tributar e expandir os gastos. Sem isso, o real continuará pressionado e o custo de vida do brasileiro, especialmente no que diz respeito a itens importados, será cada vez maior. A situação exige urgência e uma resposta firme que sinalize ao mercado que o Brasil está comprometido com uma economia forte, previsível e atraente para o capital estrangeiro.
Por Pr. Rilson Mota
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