Por Pr. Rilson Mota
O Departamento de Saúde Pública da Califórnia confirmou o primeiro caso da nova variante de mpox nos Estados Unidos, em um viajante que esteve recentemente na África Oriental, região que enfrenta um surto da doença. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o paciente, atendido logo após seu retorno, permanece em isolamento domiciliar com quadro clínico em evolução, sem necessidade de tratamento específico até o momento.
Embora as autoridades norte-americanas avaliem o risco para o público em geral como baixo, a confirmação do caso acende um alerta global. A variante está sendo analisada pelo CDC para caracterização viral mais detalhada, e medidas de rastreamento de contatos estão em curso. Apesar de os Estados Unidos já registrarem casos esporádicos de outra variante mais comum, esta é a primeira vez que a nova cepa, originada na África central e oriental, é detectada no país.
Mpox: Emergência Global em Saúde Pública
A mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma doença viral que ganhou atenção global após ser declarada emergência de saúde pública de importância internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em agosto de 2024. Segundo dados da OMS, entre janeiro de 2022 e setembro de 2024, o mundo registrou 109.699 casos confirmados e 236 mortes, com infecções relatadas em 123 países.
O continente africano permanece como o epicentro da doença, respondendo pela maior parte dos casos e óbitos. Só na República Democrática do Congo, 8.662 casos foram confirmados, além de 39.501 suspeitos, com 43 mortes confirmadas e mais de 1.000 óbitos em investigação. Outros países, como Burundi e Uganda, também enfrentam surtos significativos, contribuindo para os números alarmantes.
Transmissão, Sintomas e Prevenção
A mpox é transmitida principalmente por contato direto com lesões cutâneas, fluidos corporais ou objetos contaminados, além de exposição prolongada a gotículas respiratórias de uma pessoa infectada. Os sintomas incluem febre, dores no corpo, exaustão e erupções cutâneas, que progridem para pústulas dolorosas antes de cicatrizarem.
Apesar do risco considerado baixo nos Estados Unidos, a chegada da nova variante reforça a necessidade de vigilância. Vacinas e antivirais, desenvolvidos inicialmente para a varíola humana, têm mostrado eficácia contra a mpox e são indicados para populações de risco e contatos próximos de infectados.
A prevenção é essencial e inclui evitar contato próximo com pessoas doentes, lavar as mãos regularmente e seguir protocolos de higiene. No caso de surtos, o isolamento de infectados e a vacinação de contatos são medidas eficazes para conter a propagação.
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