Em meio a uma semana de intensa instabilidade financeira, o dólar voltou a ultrapassar os R$ 5,70, fechando a R$ 5,737 e atingindo brevemente os R$ 5,79, enquanto a bolsa brasileira registrou queda significativa de 1,43%, chegando aos 127.830 pontos – seu menor nível em três meses. A oscilação reforça a percepção de que o governo atual, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apresenta falhas gritantes no controle da economia e nas respostas a questões urgentes.
Uma das críticas centrais à atual administração é a incoerência nas alocações de recursos. Enquanto enfrenta dificuldades para equilibrar o orçamento e busca formas de controlar a inflação, o governo liberou mais de R$ 3 bilhões para a Lei Rouanet, um valor que muitos analistas apontam como questionável em um momento de urgência para priorizar áreas vitais, como infraestrutura, saúde e educação. A falta de priorização coerente torna-se ainda mais evidente ao contrastarmos essa liberação com a necessidade de cortes de gastos que seguem indefinidos e adiados.
Inflação e Política Monetária sem Rumo
Outro ponto que tem pressionado o mercado é a aceleração da inflação em outubro. Sem uma estratégia clara, o governo expõe o Banco Central a pressões para aumentar novamente as taxas de juros, prejudicando o crescimento econômico. Altas taxas de juros fazem com que investidores se afastem do mercado acionário, buscando segurança na renda fixa, o que contribui para a queda da bolsa. Para uma economia que já lida com um câmbio desfavorável e uma inflação elevada, o impacto é duplo: desestimula o investimento e corrói o poder de compra da população.
O Reflexo de Incertezas Externas e a Vulnerabilidade Interna
No cenário global, o mercado se mostrou sensível às incertezas em torno do governo norte-americano e às políticas econômicas da China. No caso dos Estados Unidos, a recondução de Robert Lighthizer, um defensor de políticas comerciais rígidas, cria novas preocupações para exportadores brasileiros. Já na China, um modesto pacote de estímulo oferecido por governos locais frustrou os mercados, o que impactou diretamente o valor das commodities e afetou economias dependentes de exportação, como a brasileira.
Um Chamado à Ação Rápida e Estruturada
Se o governo Lula realmente deseja retomar o crescimento econômico e assegurar estabilidade no mercado, ele deve agir com clareza e coerência. Medidas como a liberação de bilhões para incentivos não essenciais enquanto o mercado sofre com inflação e déficit fiscal demonstram uma gestão sem prioridades definidas. O país necessita de ações rápidas e orientadas para fortalecer a economia real e assegurar transparência e responsabilidade fiscal, sob pena de aumentar ainda mais o ônus sobre o cidadão, que já sente os impactos da inflação e do aumento do custo de vida.
Por Pr. Rilson Mota
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